segunda-feira, 26 de abril de 2010

O EFEITO SOBRE OS FILHOS

O efeito sobre muitos católicos devotos foi devastador. “Todos estes anos pensei que fosse pecado comer carne”, explicou certa dona de casa na região centro-oeste dos EUA. “Agora, subitamente, fiquei sabendo que não é pecado. É difícil de entender.”
Se for católico, pode entender como certa prática considerada pela Igreja como “pecado mortal” possa subitamente ser aprovada? Se era pecado há cinco anos, por que não é hoje? Muitos católicos não conseguem entender.
Quando se perguntou a certa senhora no Canadá como ela se sentia a respeito das mudanças em sua igreja, replicou: “Não sei. Talvez possa dizer-me. O que irão fazer com todas aquelas pessoas enviadas para o inferno por comerem carne na sexta-feira?”
Não são poucos os católicos que fazem tais perguntas. A mudança no ensino abalou sua confiança na Igreja. Não sentiria a mesma coisa se algo que aprendeu sempre ser vital para a salvação fosse subitamente considerado desnecessário? Não ficaria inclinado a questionar outros ensinos de sua igreja também?
A Igreja Católica, contudo, não mudou completamente sua posição sobre a abstinência de carne na sexta-feira. Até mesmo agora, ainda se requer que os católicos se abstenham de carne na “Sexta-feira Santa”. Também, em alguns lugares, não podem comer carne na sexta-feira durante a época da Quaresma.
Por que, contudo, é considerado errado comer carne na “Sexta-feira Santa”, mas é permissível comê-la nas outras sextas-feiras do ano? Isto deixa pensativas muitas pessoas refletivas.
Muitas pessoas começaram a fazer perguntas no tocante à base de tal ensino, bem como de outros ensinos da Igreja. E o que as deixa especialmente perturbadas é que não recebem respostas satisfatórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário