sábado, 24 de abril de 2010

Guerras nos últimos dias

Se você ler Mateus, capítulos 24 e 25, Marcos, capítulo 13, e Lucas, capítulo 21, verá evidências inequívocas de que Jesus estava falando sobre os nossos tempos. Ele predisse uma época de guerras, não só de “guerras e relatos de guerras”, que sempre macularam a história humana, mas de guerras de ‘nação contra nação e reino contra reino’ — de grandes guerras internacionais. — Mateus 24:6-8.

Pense um pouco em como as guerras mudaram no nosso século. Na época em que uma guerra não passava do embate do exército de duas nações adversárias, que no campo de batalha desferiam golpes de sabre ou mesmo atiravam um no outro, isso já era suficientemente terrível. Mas em 1914 irrompeu a Grande Guerra. Nação após nação aderiu à conflagração em efeito-dominó: foi a primeira guerra global. Surgiram armas automáticas para matar um número cada vez maior de pessoas e a distâncias cada vez maiores. A metralhadora disparava balas com uma eficácia de arrepiar; o gás de mostarda queimava, atormentava, mutilava e matava soldados aos milhares; os tanques invadiam impiedosamente as linhas inimigas, fazendo fogo com seus canhões. O avião e o submarino também entraram em ação — mas não eram nada em comparação com o que se tornariam.

A Segunda Guerra Mundial fez o inimaginável. Na verdade, ela eclipsou a primeira, com a morte de milhões e milhões de pessoas. Enormes porta-aviões, cidades flutuantes a bem dizer, navegavam pelos mares lançando aviões de guerra que despejavam do céu a morte sobre os alvos inimigos. Submarinos torpedeavam e afundavam as embarcações inimigas. E bombas atômicas foram lançadas, ceifando a vida de milhares de pessoas em cada ataque! Como Jesus profetizou, não resta dúvida de que tem havido “vistas aterrorizantes” para marcar esta era de guerras. — Lucas 21:11.

Será que há menos guerras desde a Segunda Guerra Mundial? Não. Às vezes, literalmente dezenas e dezenas de guerras são travadas num único ano — até mesmo na década de 90 —, com a morte de milhões de pessoas. E as principais vítimas da guerra já não são as de antes. Os mortos deixaram de ser principalmente soldados. Hoje em dia, a maior parte das baixas numa guerra — aliás, mais de 90% — é de civis.

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