quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Todos os caminhos levam a Deus?

O que Jesus Cristo, um dos instrutores religiosos mais respeitados da história, falou sobre isso? Ele disse a seus discípulos: “Entrai pelo portão estreito.” Por quê? “Porque larga e espaçosa é a estrada que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela; ao passo que estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham.” — Mateus 7:13, 14. Será que Jesus estava realmente dizendo que algumas religiões conduzem “à destruição”? Ou ele estava ensinando que apenas os que não acreditam em Deus estão na estrada larga, e os que acreditam em Deus, independentemente de sua religião, estão na estrada apertada que conduz à vida? Logo após mencionar que existem apenas duas estradas, Jesus disse: “Cuidado com os falsos profetas: eles vêm a vocês vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes.” (Mateus 7:15, Pastoral) Depois ele disse: “Não é toda pessoa que me chama de ‘Senhor, Senhor’ que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu.” (Mateus 7:21, Bíblia na Linguagem de Hoje) Se alguém é chamado de profeta ou diz que Jesus é seu “Senhor”, faz sentido dizer que se trata de uma pessoa religiosa, e não de alguém que não crê em Deus. Então, fica claro que Jesus estava avisando que nem todas as religiões são boas e que nem todos os instrutores religiosos são de confiança.

Todas as religiões são boas?

VIVEMOS num mundo com uma incrível variedade de religiões. Uma pesquisa recente mostrou que existem 19 religiões principais e cerca de 10 mil religiões menores no mundo todo. Essa variedade dá às pessoas um número de opções sem precedentes. Em vista disso, será que faz diferença a religião que você escolhe? Alguns dizem que as religiões são como caminhos diferentes que levam ao topo de uma montanha. Para eles não importa que caminho escolhem, visto que todos levam ao mesmo lugar. Raciocinam que há apenas um Deus Todo-Poderoso e, portanto, todas as religiões acabam levando a ele.

Você pode encontrar paz neste mundo atribulado?

VOCÊ vive em paz? Para muitos a resposta óbvia é não. Moram em áreas de guerra, conflitos políticos, violência étnica ou terrorismo. Mesmo que você não enfrente essas calamidades, pode ser que sua paz seja perturbada por crime, provocações e conflitos com colegas de trabalho ou com vizinhos. O lar de muitas famílias também parece mais uma zona de guerra do que um refúgio de paz. Muitas pessoas anseiam ter paz interior. Talvez procurem isso na religião, em seminários sobre meditação ou em grupos de ioga. Outros esperam encontrar paz na natureza — tirando férias, caminhando nas montanhas e áreas isoladas ou visitando spas naturais. Mesmo que eles pareçam ter encontrado alguma paz interior, talvez percebam logo que essa paz é superficial e temporária. Então, onde você pode encontrar paz verdadeira? A fonte da paz é o nosso Criador, Deus. Por quê? Ele é o ‘Deus que dá paz’. (Romanos 15:33) Sob o domínio do seu Reino, que virá em breve, haverá “abundância de paz”. (Salmo 72:7; Mateus 6:9, 10) Isso é muito mais do que um frágil acordo de paz. Esse tipo de acordo, na maioria das vezes, significa apenas uma breve interrupção das hostilidades. Mas a paz de Deus eliminará todas as causas de guerra e conflito. De fato, ninguém mais aprenderá a guerra. (Salmo 46:8, 9) Verdadeira paz para todos, finalmente! Por melhor que essa esperança seja, você talvez anseie ter paz agora mesmo. Será que existe um caminho para encontrar a paz interior que o ajude a suportar a época atribulada em que vivemos? Felizmente, a Bíblia nos mostra o caminho. Veja algumas orientações no capítulo 4 da carta do apóstolo Paulo aos filipenses. Incentivamos você a ler do versículo 4 ao 13 em sua Bíblia.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Faz Alguma Diferença?

Apesar disso, as igrejas da cristandade prosseguem celebrando o Natal ano após ano. Para elas, não faz diferença de onde tenha vindo o Natal. Tudo que parece importar é que é uma época de diversão que se pensa agora ser cristã. Um sacerdote católico-romano respondeu a uma carta de indagação aos Cavaleiros de Colombo sobre este assunto, da seguinte forma:

“A evolução de certos objetos ou festas usados em alguma forma de adoração pagã não tem importância. Quando a Igreja inicia o trabalho missionário entre novo grupo de pessoas, a Igreja regularmente incorpora o que é bom dentre os costumes e hábitos do povo e reinterpreta-os à luz dos ensinos de Cristo. Se, anteriormente, algo estava associado ao erro, a Igreja reeduca o povo à luz da revelação cristã e dá ao objeto ou costume novo significado para o futuro.”

Aceita essa linha de raciocínio? “Não tem importância” realmente a origem do Natal? Pode um sistema eclesiástico ‘reinterpretar’ algo pagão e destarte torná-lo aceitável a Deus e a Cristo Jesus? O que tem a Bíblia a dizer sobre isto?

Considere o caso dos israelitas a quem Deus livrou da escravidão no Egito e levou à “terra prometida” de Canaã (mais tarde chamada Palestina). Quando no Egito, os israelitas familiarizaram-se com muitos costumes religiosos desse país. Os habitantes de seu novo lar, Canaã, também, praticavam muitas tradições religiosas. E se os judeus adaptassem algumas das práticas religiosas do Egito e de Canaã à adoração do verdadeiro Deus, Adotaria Deus o conceito de que ‘não faz diferença, conquanto essa adoração agora me honre’?

Observe a opinião do próprio Deus sobre este assunto, conforme registrada em Deuteronômio 12:30, 31: “Guarda-te para que não . . . indagues . . . ‘Como foi que estas nações costumavam servir aos seus deuses? E eu, sim, farei o mesmo.’ Não deves fazer assim com , teu Deus.” Talvez recorde o desagrado de Deus com a nação de Israel quando adotaram a prática idólatra egípcia da adoração do bezerro. Embora afirmassem que o bezerro representava a Deus e que era uma “festividade para Deus”, Deus disse a Moisés: “Teu povo . . . tem agido ruinosamente.” — Êxo. 32:4, 5, 7.

No primeiro século da Era Comum surgiu outro problema quanto a costumes religiosos. Tornaram-se cristãos alguns judeus que antes celebravam “as festividades periódicas de Deus” (Páscoa, Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos) em que se lhes mandara ‘alegrar-se perante Deus, seu Deus’. (Lev. 23:2, 40) Todavia, os cristãos não perpetuariam nem mesmo tais celebrações. (Gál. 4:9-11) Se as festas que o próprio Deus instituíra seriam agora descontinuadas, por certo os cristãos se afastariam de práticas pagãs!