sábado, 3 de abril de 2010

A igreja Católica e a Guerra

O Papa João Paulo II afirmou no seu discurso perante as Nações Unidas: “A Igreja Católica, em todo lugar na terra, proclama uma mensagem de paz, ora pela paz, educa para a paz.” Mas, o que revelam os fatos da história? O historiador católico . . .E. I. Watkin escreveu:

“Dolorosa como seja tal admissão, não podemos, nos interesses duma falsa edificação ou de lealdade desonesta, negar ou ignorar o fato histórico de que os bispos apoiaram coerentemente todas as guerras travadas pelo governo de seu país. Não conheço, efetivamente, um único caso em que uma hierarquia nacional tenha condenado qualquer guerra como sendo injusta . . . Qualquer que seja a teoria oficial, na prática, ‘meu país está sempre certo’ tem sido a máxima seguida no tempo de guerra pelos bispos católicos. Falando em outras ocasiões no nome de Cristo, quando se trata de nacionalismo beligerante, têm falado como o porta-voz de César.” — Morals and Missiles, editado por Charles S. Thompson, pp. 57, 58.

Sim, muitos católicos irlandeses estão fazendo o que os católicos têm feito durante os conflitos passados. Estão lutando. “Mas a Igreja não aprova isso”, talvez objete alguém. “O papa exortou-os a se ‘desviarem das veredas da violência’.” Mas, será que o papa, ou a hierarquia católica, irlandesa, local, mostraram que eles realmente condenam a luta na Irlanda? Será que excomungaram os católicos que continuaram nas suas atividades assassinas? Não, porque tais pessoas ainda são católicos bem conceituados! Naturalmente, o mesmo se dá com os terroristas protestantes.

De maneira similar, durante a Segunda Guerra Mundial, o papa negou-se a excomungar líderes católicos tais como Adolfo Hitler e Hermann Göring, ou os milhões de membros da Igreja nos exércitos deles. É um fato bem conhecido da história que a Igreja Católica na Alemanha abençoou o esforço de guerra

nazista, conforme mostram os recortes de jornais reproduzidos aqui.

Por que houve um apoio quase total dos católicos alemães ao esforço de guerra nazista? O erudito e educador católico Gordon Zahn explica o motivo, declarando: “O católico alemão que procurava da parte de seus superiores religiosos uma orientação e direção espiritual com respeito ao serviço nas guerras de Hitler recebeu virtualmente as mesmas respostas que teria recebido do próprio governante nazista.”

No entanto, o papa apregoou nas Nações Unidas: “Não haja mais guerra. Nunca mais a guerra.” Belas palavras — palavras adaptadas da Bíblia! (Isa. 2:4) Mas quão vazias parecem quando vem do chefe duma Igreja cujos membros têm constantemente apoiado as guerras de seus respectivos países, com a aprovação e a bênção de seus líderes!

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