quarta-feira, 21 de abril de 2010

AMPLA ACEITAÇÃO

Pode ser, porém, que não creia que a sua igreja aprove realmente estes credos. É verdade que tem havido a tendência de nem mesmo tentar ensinar aos paroquianos o conceito perplexo sobre Deus que é adotado. Mas isto não quer dizer que os credos tenham sido rejeitados pelas igrejas. Ao contrário, quase todas as igrejas ainda se apegam ao seu conceito confuso sobre Deus.
Que a Igreja Católica Romana o faz é claramente declarado em The Catholic Encyclopedia sob o verbete “Trindade”. Depois de citar parte do Credo Atanasiano, ela declara: “Isto é o que a Igreja ensina.”
A Igreja Anglicana também endossa os credos dos Apóstolos, de Nicéia e de Atanásio. A Igreja Episcopal, protestante, também o faz, explicando que “está longe de pretender afastar-se” da Igreja Anglicana “em qualquer ponto essencial de doutrina”.
Os grupos luteranos também adotam estes credos. A constituição da Igreja Luterana da América, Artigo II, seção 4, diz: “Esta igreja aceita os credos dos Apóstolos, de Nicéia e de Atanásio como declarações verazes da fé da Igreja.” De modo similar, a constituição da Igreja Unida de Cristo declara: “Reivindica como sua a fé da Igreja histórica, expressa nos antigos credos . . .”
Os presbiterianos adotam o Credo de Nicéia, e o mesmo fazem os grupos grandes dos metodistas. Estas religiões adotam oficialmente o conceito trinitarista. Embora os grupos batistas, em geral, não aprovem credos, o Secretário Geral Adjunto da Convenção Batista Americana observou a respeito do Credo Atanasiano: “Estou certo de que a maioria dos batistas americanos estaria em substancial acordo com o seu conteúdo.”
É verdade que certas igrejas da cristandade não endossam oficialmente nenhum credo, mas, quase todas elas adotam o dogma trinitarista que estes desenvolveram. Quanto a isso, John J. Moment escreveu no seu livro We Believe (Cremos) a respeito do Credo Atanasiano: “Suas definições estereotípicas continuaram a ser aceitas no Protestantismo, mais ou menos conscientemente, como norma de ortodoxia.”

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