segunda-feira, 26 de abril de 2010

Diferenças Doutrinais

Por exemplo, a maioria dos sistemas eclesiásticos aderem oficialmente à doutrina do inferno de fogo. Esta afirma que os pecadores crassos serão atormentados com dor física por toda a eternidade. Deveras, durante o concílio ecumênico, a Igreja Católica reafirmou a realidade do inferno como lugar de castigo eterno para os pecados.
Todavia, cada vez mais sacerdotes e ministros de todas as religiões ensinam coisas diferentes sobre o inferno. Talvez digam que o inferno é apenas um estado mental, ou que é simplesmente a separação de Deus, ou que ‘o inferno é aqui mesmo na terra’, assim contradizendo a crença oficial de sua própria religião. O Pastor Kaj Jensen, da Dinamarca, disse em seu livro Where Do We Go? (Para Onde Vamos?)
“Essa conversa de perdição eterna é loucura. Não é Cristianismo. Foi somente em épocas passadas que havia pregadores do inferno que, do púlpito, trovejava sobre o Diabo e o fogo inextinguível. Mas, essa época já passou.”
Como acha que as pessoas se sentem ao terem criado no ensino de sua igreja sobre o inferno de fogo durante toda a sua vida e então ouvirem tais declarações feitas pelos seus clérigos agora?
Três clérigos presbiterianos da Austrália expressaram de público a descrença na imortalidade da alma humana, embora seu sistema eclesiástico ensine isto. Um dos clérigos, Ian Steer, disse: “O problema é que, até certo ponto, há uma norma dupla. Isto não se limita à Igreja Presbiteriana. Os ministros aprendem uma coisa e às vezes ensinam outra.
Desde a infância, os católicos aprenderam a render obediência total à autoridade da Igreja Católica. Mas, quando se perguntou a 37 sacerdotes, freiras e outros líderes católicos proeminentes na Holanda o que achavam desta obediência à autoridade da Igreja, muitos disseram que não mais poderiam render tal obediência.
Com respeito à autoridade da Igreja, o teólogo católico John L. Mackenzie, sacerdote jesuíta que ensinava na Universidade de Notre Dame, disse expressamente que a Igreja era dirigida por “uma Máfia eclesiástica”. O Daily Star de Toronto, Canadá, acrescentou: “Ele [Mackenzie] chega até a assemelhar a igreja institucional hodierna a um ninho de ratos. ‘E ninguém aprecia ouvir dizer que gastou sua vida num ninho de ratos’, afirma ele”
Os clérigos mais jovens são especialmente francos em contradizer os ensinos de sua igreja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário