quarta-feira, 31 de março de 2010

Praticará a igreja o que o papa pregou?

COMO reagiram os católicos irlandeses ao apelo do papa para acabarem com os 10 anos de violência, em que foram mortas umas 2.000 pessoas?

Do mesmo modo como reagiram aos mais de 30 apelos do Papa Paulo VI à paz na Irlanda. Rejeitaram-no! “Acreditamos, com toda consciência”, respondeu o católico Exército Republicano Irlandês, “que a força é o único modo de afastar o demônio da presença britânica na Irlanda”.

Os católicos irlandeses, na Irlanda do Norte, acreditam que estão sendo oprimidos pela maioria protestante. Portanto, ao rejeita: em o apelo do papa, os católicos citam a doutrina de sua Igreja, de que se pode recorrer à violência para obter justiça. Encontram os católicos irlandeses algum precedente para travar a chamada “guerra justa”?

papas - efeitos do cisma

O que dividiu grandemente a igreja católica foi a questão da reforma junto com as ambições egoístas de homens cobiçosos. No Concílio de Constância, portanto, deu-se ênfase não à reforma, mas à união. Entre as coisas de que é culpado se acha a condenação e a queima do reformador boêmio John Huss.10 E embora sanasse superficialmente a brecha dentro da Igreja de Roma, o dano já tinha sido causado. Assim, certo historiador descreve o poderoso efeito que este grande cisma teve sobre o notável erudito e prelado católico-romano inglês, Wycliffe, ao cristalizar sua oposição à sua igreja: “Os últimos seis anos de vida de Wycliffe se destacam como o resultado da influência do Grande Cisma.”17 E escreveu outro: “Foram os Cardeais em Roma, em 1378, que lançaram o alicerce do movimento que culminou na revolta religiosa do século dezesseis.”17 De fato, até mesmo o movimento hussita foi fruto do Grande Cisma Ocidental, pois Huss foi influenciado por Wycliffe.10

Atualmente há de novo muita dissenção no seio da Igreja de Roma. Encara um dilema: não está mudando o suficiente rápido para agradar os líderes liberais, e está indo rápido demais para os elementos conservadores. Não é de admirar que o Papa Paulo VI se queixe de um “fermento cismático” e faça um apelo à obediência. Embora hoje não haja papas rivais, alguns católicos se opõem tão fortemente às mudanças feitas que fizeram iradamente uma demonstração contra elas nas ruas de Roma em fins de 1969. “Alguns dos oponentes mais amargos da liturgia atualizada chegaram até ao ponto de chamar Paulo de antipapa herético.”7

Quão distante está a história passada e presente do papado, com seus papas rivais e suas dissensões, do exemplo e dos ensinos de Jesus! Era humilde de coração e aconselhou que “quem quiser ser o primeiro entre vós, tem de ser o vosso escravo”. (Mat. 20:27) Ademais, disse que seus seguidores seriam reconhecidos como constituindo a igreja verdadeira pelo seu amor e união, não pela sua divisão e recurso às armas. — João 13:34, 35.

E quão afastadas estão as ações daqueles papas rivais do conselho do apóstolo Paulo: “Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas com humildade, considerando aos outros superiores a vós mesmos. Visando cada um não os seus próprios interesses, senão os dos outros.” — Fil. 2:3, 4, CBC.

Teria havido papas rivais nos dias idos se se tivessem seguido estas palavras de Jesus e de Paulo? Haveria o tumulto que há no seio da igreja romana atualmente? Será que a Igreja Católica Romana realmente se enquadra na descrição que a Bíblia dá dos verdadeiros cristãos? Os fatos falam por si mesmos.

REFERÊNCIAS

Quando havia papas rivais

“TEÓLOGOS Exigem Democracia na Escolha de Papas e Pastores.” Assim noticiou a imprensa pública recentemente sobre uma assembléia de duzentos proeminentes teólogos e eruditos católico-romanos reunidos em Bruxelas, Bélgica. Também presentes estavam seiscentos ‘homens de batina’ católico-romanos. A reunião intitulava-se o “Congresso Mundial Sobre o Futuro da Igreja”.

Há menos de um ano antes, o Sínodo dos Bispos, augusta assembléia de mais de cento e quarenta bispos, arcebispos e cardeais, reuniu-se às instâncias do próprio Papa Paulo VI. Também salientou a questão de o papa partilhar sua regência com outros. Notícias desta reunião tinham por cabeçalho uma “Casa Dividida”2, “Papa sob Ataque”3, e “Rebeliões Enfraquecem a Igreja, Adverte o Papa”4. Não é de admirar que o papa suplique “Obedeçam-me”5, e se queixe de que existe dentro de sua Igreja “um fermento praticamente cismático”6. Um velho amigo sacerdotal seu cogitou: “Nesse mesmo instante ele [Paulo VI] talvez seja o homem mais solitário do mundo.”7

Falar em “fermento cismático” faz lembrar o tempo em que dois e até três papas ao mesmo tempo reivindicavam o papado. Isto se deu em especial durante o Grande Cisma Ocidental.

Foi em 1032 que Benedito IX foi eleito papa à idade de quatorze anos.8 “Foi uma desgraça para a Cadeira de Pedro”, conta-nos The Catholic Encyclopedia.9 Outros relatam que ele “foi um dos mais libertinos que chegou a ocupar o posto.”10 Por causa de sua “vida dissoluta”, uma das facções em Roma o expulsou de seu cargo em 1044, e “no meio da maior desordem” elegeu Silvestre III como papa. Mas, Benedito IX retornou no mesmo ano e conseguiu expulsar o recém-eleito Silvestre III.9 Daí, quis casar-se, mas o pai de sua pretendida noiva recusou dar seu consentimento enquanto Benedito não resignasse como papa, o que concordou em fazer.8 No entanto, como isto o deixaria sem uma renda, vendeu por grande soma de dinheiro o papado a seu padrinho, John Gratian, que foi então devidamente eleito, assumindo o título de Gregório VI. Mas então Benedito, evidentemente incapaz, depois de tudo, de conseguir sua noiva, negou sua transação e tentou depor Gregório VI, a quem vendera o papado.11

A respeito desta situação The Catholic Encyclopedia declara: “A condição de Roma em especial era deplorável. Em São Pedro, Latrão, e em Santa Maria Maior, sentavam três reivindicadores rivais do papado. Dois deles, Benedito IX e Silvestre III, representavam facções rivais da nobreza romana. A posição do terceiro, Gregório VI, era peculiar” — recebera o papado por pagar grande preço por ele e fôra até mesmo eleito papa, e agora aquele que lhe vendera o queria de volta.12

domingo, 28 de março de 2010

A cristandade Será Desolada pela Coisa Repugnante

O atual “tempo do fim”, portanto, é o período de tempo em que a cristandade será desolada pela “coisa repugnante que causa desolação”. Deve ser lembrado que a cristandade é a parte dominante do atual “sistema de coisas” mundano, e por isso é inevitável que ela termine com ele.

Mas, qual é a “coisa repugnante” que em breve desolará completamente a cristandade? Não é o “povo” militar ou as legiões do Império Romano pagão. Aquele império deixou de existir e Roma é hoje em dia o centro da parte mais populosa e mais poderosa da cristandade. Segundo a profecia de Daniel, capítulo onze, versículo trinta e um, a “coisa repugnante” é algo constituído durante a luta entre o “rei do norte” e o “rei do sul”. Aquele versículo reza: “E hão de constituir em seu lugar a coisa repugnante que causa desolação.” Neste “tempo do fim”, tanto com respeito ao democrático “rei do sul” como com respeito ao totalitário “rei do norte”, esta “coisa repugnante” constituída tem sido a organização internacional em prol de paz e segurança mundiais.

Depois da Primeira Guerra Mundial e até à Segunda Guerra Mundial, esta organização para a preservação da paz foi conhecida como a Liga das Nações. No ano de 1930, foi claramente chamada de “abominação que desola”, de Mateus 24:15, no volume dois do livro chamado “Luz”, em inglês, páginas 89 e 103, livro que foi publicado nove anos antes da Segunda Guerra Mundial. Mas esta organização, sob o título de “Liga das Nações”, não destruiu a cristandade.

Hoje em dia, esta organização de paz e segurança é conhecida como Nações Unidas, que em 1945 se tornaram sucessoras da Liga das Nações, a qual havia fracassado em impedir a Segunda Guerra Mundial, tendo sido realmente morta por aquele conflito mundial. O principal promotor desta organização internacional em prol de paz e segurança mundiais foi a Sétima Potência Mundial, a potência mundial dupla, anglo-americana.

A desolação da cristandade pela "coisa repugnante"

A CRISTANDADE é representada pelas suas centenas de seitas religiosas. Registra-se que ela tem um rol de mais de novecentos milhões de membros nas igrejas. Como pode tal organização religiosa, poderosa e numerosa alguma vez ser desolada, ser arruinada? Contudo, ela o será!

Quem, porém, sugere tal coisa quase que incrível? Aquele cujas profecias nunca falharam até agora. É o Deus Todo-poderoso, Deus, Autor da Bíblia Sagrada. Ele predisse isso por meio de diversos de seus profetas, até mesmo mediante seu Filho Jesus Cristo. Fez-se um quadro, profético da destruição da cristandade, há dezenove séculos atrás. Aquele quadro mostrará em breve ser profecia veraz. Talvez se pergunte: Por quê? Como?

O nome “cristandade” não se encontra em nenhuma profecia da Bíblia Sagrada. Mas ela teve seu tipo lá nos tempos bíblicos. Seu tipo, a figura profética dela, é a Jerusalém infiel do primeiro século de nossa Era Comum. Esta Jerusalém era considerada sagrada pelos judeus, até à sua destruição em 70 E. C., e ela era o tipo, o exemplo de aviso. (1 Cor. 10:6, 11) A cristandade é o antítipo ou aquilo que foi prefigurado há tanto tempo atrás. Portanto, embora não seja mencionada diretamente na profecia bíblica, ela foi tipificada ou representada profeticamente. A desolação da Jerusalém judaica incrédula, no ano 70 E. C., é tipo ou quadro profético da desolação da hodierna cristandade, que também é incrédula no que se refere à Bíblia Sagrada e ao seu Autor, Deus.

Na primavera do ano 33 E. C., Jesus Cristo proferiu a sua profecia sobre a desolação da Jerusalém judaica, que se mostrara incrédula para com ele, o Messias ou Cristo. Proferiu aquela profecia notável ao predizer “o sinal . . . da terminação do sistema de coisas”. (Mat. 24:3) A desolação de Jerusalém em 70 E. C. pôs término a um sistema judaico de coisas, que nunca mais foi restabelecido. O templo construído para a adoração de , como Deus, nunca foi reconstruído e nunca o será. O sacerdócio na família de Arão, irmão de Moisés, que oficiara nos serviços religiosos naquele templo, não existe mais. Nenhum judeu pode provar sua habilitação como membro verdadeiro daquela família sacerdotal. O pacto nacional feito com Deus, estabelecido à base da obediência à lei de Deus, conforme dada mediante o profeta Moisés, não existe mais, não vigora mais. Deveras, o sistema judaico de coisas, com aquelas particularidades, chegou à plena terminação com a desolação da antiga Jerusalém, em 70 E. C.

Vitória divina - seu significado para a humanidade aflita

“Vitória, e poder, e império para sempre foram ganhos por nosso Deus, e autoridade para seu Cristo, agora que o perseguidor, que acusava nossos irmãos dia e noite perante nosso Deus, já foi derrubado.” — Rev. 12:10, “A Bíblia de Jerusalém”, em inglês.

VITÓRIA DIVINA! Com esta expressão queremos dizer vitória de uma pessoa divina. Não nos referimos à deusa alada Nike (Vitória) da antiga mitologia grega, cujo nome foi dado a um míssil terra-ar das forças armadas estadunidenses, a saber, o míssil Nike-Hércules. Não, mas referimo-nos à vitória de Deus, o Criador do céu e da terra, o Criador da humanidade na terra. É a sua vitória que poderá ter um bom significado para a humanidade, na situação lamentável em que ela se encontra hoje.

2 Em toda a história humana, a palavra “vitória” tem sido relacionada consideravelmente com a guerra, ou pelo menos com uma competição, uma contenda, ou com condições desfavoráveis que precisam ser vencidas. Certamente, a atual aflição e angústia de todas as nações da terra é uma condição desfavorável que precisa ser vencida, para o bem eterno da humanidade.

3 Pois bem, devemos, então, concluir da expressão “vitória divina” que o Deus de toda a criação está prestes a envolver-se numa guerra, numa competição, numa controvérsia? Relacionar-se-á tal conflito, se for do propósito de Deus, de algum modo com a humanidade? Influirá em toda a humanidade — para o nosso bem, na aflição em que nos encontramos, Se a resposta a estas perguntas for Sim!, então a razão exige que nos interessemos em tal guerra. Sim, devemos saber do lado de quem, nesta guerra, nos convém colocar-nos, visto que realmente desejamos a vitória divina.

4 Os diversos povos têm conceitos diferentes sobre aquele que é chamado “Deus”. Os comunistas anti-religiosos têm seu próprio conceito sobre Deus. O mundo chamado cristão, a cristandade, tem seu conceito sobre Deus. O mundo muçulmano tem um conceito próprio sobre seu Alá. O mundo judaico tem seu conceito particular. As outras partes não-cristãs da humanidade têm muitas espécies de religiões e formam seu próprio conceito respectivo sobre Deus. Portanto, cada grupo religioso, ou cada grupo não-religioso, talvez tenha sua própria idéia sobre o que uma “vitória divina” no futuro significaria para a humanidade. Logicamente, não haveria acordo entre todos estes conceitos quanto ao significado duma “vitória divina”. Não seria de se estranhar, portanto, que a iminente vitória divina real fosse diferente da que todos estes esperavam. Sem dúvida, a aflição e a angústia internacionais

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sábado, 27 de março de 2010

Um Império Religioso Global

Os profetas de Deus haviam declarado a Sua sentença, de que Babilônia tinha de ser varrida “com a vassoura do aniquilamento” — “como quando Deus derrubou Sodoma e Gomorra”. Cumpriram-se mais tarde essas profecias? Sim, em todos os seus pormenores! Com o tempo, a antiga Babilônia virou um monte de ruínas — desabitada, exceto por répteis e animais selvagens — exatamente como predito! (Isaías 13:9, 19-22; 14:23; Jeremias 50:35, 38-40) No entanto, aquela outra Babilônia, a hodierna Babilônia, a Grande, ainda vive. Como império mundial da religião falsa ela perpetua os ensinos e o espírito altivo da Babilônia original. É o instrumento principal de Satanás para cegar os povos da terra para com os propósitos de Deus relacionados com o Reino. — 2 Coríntios 4:3, 4.

Foi por volta do sexto século antes de Cristo, quando a potência mundial babilônica estava no apogeu de sua glória, que surgiram também as religiões do hinduísmo, do budismo, do confucionismo e do xintoísmo. Mas, conseguiu Satanás inundar o mundo inteiro com a religião falsa? Não, porque um restante de estudantes da Biblia retornou de Babilônia para Jerusalém a fim de restabelecer a adoração de Deus. Assim, seis séculos depois, havia ali judeus fiéis para acolher o Messias e se tornar os primeiros membros da congregação cristã. A religião falsa causou o martírio do Filho do próprio Deus e tornou-se instrumento de Satanás para se opor ao verdadeiro cristianismo, como Jesus e seus apóstolos haviam advertido. — Mateus 7:15; Atos 20:29, 30; 2 Pedro 2:1.

Especialmente depois da segunda destruição de Jerusalém, em 70 EC, Satanás usou falsos apóstolos para corromper ensinos cristãos, fundindo-os com o misticismo babilônico e a filosofia grega mundana. Deste modo, substituiu-se o “um só Deus” da Bíblia por uma ‘tríade divina’, a Trindade. (Deuteronômio 6:4; Marcos 12:29; 1 Coríntios 8:5, 6) E a doutrina da imortalidade da alma humana, conforme ensinada pelo filósofo pagão Platão, foi introduzida para invalidar os preciosos ensinos bíblicos do resgate de Cristo e da ressurreição. Isto abriu caminho para a crença num inferno de fogo e num purgatório menos ardente. (Salmo 89:48; Ezequiel 18:4, 20) Tais ensinos, que desonram a Deus e se valem dos temores das pessoas, têm ajudado a encher os cofres das igrejas. Além disso, nos dias da Inquisição e da Reforma, os clérigos mal podiam esperar pelas chamas do inferno para infligir os tormentos. Milhares de pessoas que preferiam a verdade bíblica a dogmas babilônicos foram queimadas vivas na estaca, tanto por católicos como por protestantes. Mas, como veremos, o meretrício de Babilônia, a Grande, vai muito além de promover a falsidade.

A infame meretriz - sua queda

“Caiu! Caiu Babilônia, a Grande, aquela que fazia todas as nações beber do vinho da ira da sua fornicação!” — REVELAÇÃO 14:8.


A INFAME “meretriz” — quem é ela? Por que falar a respeito dela? Já não basta a dose nauseante de imoralidade que nos apresentam os eletrizantes romances, filmes, programas de TV e vídeos? Sim! Mas, não se trata de uma prostituta comum. Ela é, de fato, a mais influente, a mais notória e a mais assassina prostituta de toda a história. E ela já vende seus favores há mais de 4.000 anos! Precisamos saber a seu respeito, para nossa proteção. Em Revelação (Apocalipse) 14:8, um anjo celestial chama essa mal-afamada mulher de Babilônia, a Grande, e a descreve como sedutora de nações. Visto ser ela tão perigosa, devemos alegrar-nos de saber que ‘está próximo o tempo designado’ de Jeová executar o julgamento contra ela. — Revelação 1:3.

2 Essa meretriz deriva o seu nome da antiga Babilônia, a orgulhosa cidade fundada há mais de 4.000 anos na Mesopotâmia, por Ninrode, o “poderoso caçador em oposição a Jeová”. Quando os babilônios começaram a construir uma torre religiosa pagã, Jeová confundiu a língua deles e os espalhou até os confins da terra. Eles levaram consigo a sua religião, e foi assim que veio a existir um império mundial de religião babilônica. Deveras, trata-se de Babilônia, A GRANDE. (Gênesis 10:8-10; 11:1-9) Até hoje, os mistérios da antiga Babilônia se refletem nas crenças e nas práticas das religiões do mundo. (Revelação 17:7) O nome hebraico da cidade, Babel, significa “Confusão”, uma designação apropriada para a atual misturada de religião falsa!

3 A antiga Babilônia recobrou-se daquele primeiro revés e, com a derrubada da Assíria, em 632 AEC, tornou-se a terceira potência mundial da história bíblica. A sua glória como tal durou pouco — menos de cem anos — mas, por quase 70 destes ela manteve cativo o povo de Deus, Israel. Isto colocou Israel em contato com os mil templos e capelas de Babilônia, as suas tríades de deuses e de diabos, a sua adoração de mãe-e-filho, e a sua astrologia, que idolatrava deuses supostamente imortais. Assim, os israelitas cativos ali estavam, no centro mundial da religião falsa, quando, em 539 AEC, a cidade de Babilônia sofreu uma desastrosa queda. Mas, o seu fim ainda não chegara! Os seus conquistadores continuaram a usá-la como prestigioso centro religioso.

sexta-feira, 26 de março de 2010

É sua religão a certa - crenças que desonram a Deus

O que, então, é o inferno? A Bíblia mostra que o inferno é a sepultura comum da humanidade. E observe o que a Bíblia afirma: “A morte e o inferno deram os mortos que neles havia.” (Rev. 20:13, Al) Sim, não só a Bíblia ensina que os bons bem como os injustos vão para o inferno, mas mostra que aqueles que estão no inferno serão ressuscitados! (Atos 24:15) Ensina isso a sua religião? Visto que a Bíblia o ensina, a religião certa o fará também.

Examine outra crença religlosa comum — a de que os mortos estão conscientes. São tantas as religiões que ensinam isto. Mas, sobre tal assunto, as Escrituras inspiradas pontificam: “Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem nada.” (Ecl. 9:5, PIB) Destarte, segundo a Bíblia, os mortos não estão conscientes. Entretanto, têm a grandiosa perspectiva de serem erguidos da inconsciência por meio da ressurreição dos mortos. — João 5:28, 29.

O que dizer da crença comum de que Deus e seu Filho, Jesus Cristo, são iguais? As religiões que ensinam a doutrina da Trindade afirmam que são. No entanto, disse Jesus: “O Pai é maior do que eu.” (João 14:28, PIB) E a Bíblia, em Marcos 13:32, afirma que o Pai tem conhecimento de importante informação que nem os anjos e nem o Filho sabem. Obviamente, então, Jesus e o Pai não são iguais. Ensina isso a sua religião? Deveria, se estiver em plena harmonia com a Palavra de Deus.

Pode ver como tal exame dos ensinos religlosos o pode ajudar a determinar se sua religião é a certa? Assim, ao estudar a Palavra de Deus, continue a fazer tal exame. Mas, ao mesmo tempo, examine as práticas de sua religião, pois a religião certa tem também de ser identificada pelo que realmente faz ou deixa de fazer.

É sua religião a certa?

JESUS CRISTO mostrou que nem todas as pessoas praticam a religião certa, a que leva à vida. Com efeito, explicou que a maioria do gênero humano seria desencaminhado a seguir a estrada larga que leva à destruição. Assim, avisou: “Vigiai-vos dos falsos profetas que se chegam a vós em pele de ovelha, mas que por dentro são lobos vorazes.” (Mat. 1:13-15) O apóstolo Paulo também revelou que os falsos líderes religiosos desencaminhariam a muitos. — 2 Cor. 11:14, 15.

Está seguro de que sua religião verdadeiramente tem a aprovação de Deus? É possível assegurar-se disso. Sim, pode determinar com certeza se sua religião é a certa. Isto pode ser feito por examinar se os ensinos e as práticas dela estão de acordo com a Palavra de Deus, que Jesus afirmou ser a verdade. (João 17:17) É relativamente fácil fazer tal exame. E, se ao fazê-lo, descobrir que os ensinos e as práticas de sua religião não se harmonizam com a Bíblia, então não é a religião certa.

Está disposto a por a tal prova sua religião? Não há nada a temer, porque, se tiver a religião certa, pode apenas ficar mais seguro com tal exame. E, se aquilo em que crê não se harmonizar com a Bíblia, então deve acolher bem a verdade, porque leva à vida eterna. — João 17:3.

Para começar, considere alguns ensinos comuns das organizações religiosas. Ensina sua religião, por exemplo, a crença popular de que a alma humana é imortal, que não pode morrer? Note o que a Palavra da verdade de Deus diz sobre o assunto: “Derramou a sua alma na morte.” (Isa. 53:12, Al) “A alma que peca, perecerá.” (Eze. 18:4, 20, PIB) Não é óbvia a resposta da Bíblia? Ensina que as almas são mortais, que podem morrer e realmente morrem. Ensina isso a sua religião? Deveria ensinar, se for a religião certa.

Outra idéia que muitas organizações religiosas têm ensinado há muito é que o inferno é um lugar para onde apenas os perversos vão, e que ninguém pode sair do inferno. Ensina isso a sua religião? A Bíblia, contudo, afirma que Jesus Cristo esteve no inferno três dias e foi ressuscitado de lá. Numa profecia bíblica a respeito dele, explica: “Não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” — Sal. 16:10, Al; Atos 2:31.

quinta-feira, 25 de março de 2010

o que significa a expressão "entre as duas noitinhas" ?

Os israelitas contavam o dia de pôr-do-sol a pôr-do-sol. Assim, o dia da Páscoa começava no pôr-do-sol do dia 13 de abibe (nisã). O animal devia ser abatido “entre as duas noitinhas”. (Êx 12:6) Há diferenças de opinião quanto à hora exata a que se refere esta expressão. Segundo alguns peritos, bem como os judeus caraítas e os samaritanos, trata-se do período entre o pôr-do-sol e a escuridão da noite. Por outro lado, os fariseus e os rabinistas consideravam que a primeira noitinha ocorria quando o sol começava a descer e que a segunda noitinha era o verdadeiro pôr-do-sol. Devido a este último conceito, os rabinos afirmam que o cordeiro era abatido no fim do dia 14, não no começo, e, portanto, que a refeição pascoal era realmente tomada no dia 15 de nisã.

Sobre este ponto, os professores Keil e Delitzsch dizem: “Desde data bem remota prevalecem diferentes opiniões entre os judeus quanto à hora exata tencionada. Aben Ezra concorda com os caraítas e com os samaritanos em considerar a primeira noitinha como a hora em que o sol mergulha abaixo do horizonte, e a segunda, como a hora de escuridão total; neste caso, ‘entre as duas noitinhas’ seria das 18 às 19:20 horas. . . . Segundo a idéia rabínica, a hora em que o sol começa a descer, a saber, das 15 às 17 horas, era a primeira noitinha, e o pôr-do-sol era a segunda; de modo que ‘entre as duas noitinhas’ era das 15 às 18 horas. Expositores modernos decidiram mui apropriadamente a favor do conceito expendido por Aben Ezra e do costume adotado pelos caraítas e pelos samaritanos.” — Commentary on the Old Testament (Comentário Sobre o Velho Testamento), 1973, Vol. I, O Segundo Livro de Moisés, p. 12; veja DIA.

páscoa - as Leis que regiam sua observância

As Leis Que Regiam Sua Observância. Cada família devia escolher um cordeiro ou um cabrito sadio, de um ano. Ele era levado para dentro de casa no dia 10 do mês de abibe e mantido ali até o dia 14, e então era abatido e seu sangue era esparrinhado com um ramo de hissopo nas ombreiras e nas vergas das portas da casa em que o comeriam (não na soleira da porta, onde o sangue seria pisado).

O cordeiro (ou cabrito) era abatido, esfolado, suas partes internas eram limpas e recolocadas no lugar, e ele então era assado inteiro, bem passado, sem que se lhe quebrasse nenhum osso. (2Cr 35:11; Núm 9:12) Se a família fosse pequena demais para consumir o animal inteiro, então devia ser partilhado com uma família vizinha e comido naquela mesma noite. Quaisquer sobras deviam ser queimadas antes do amanhecer. (Êx 12:10; 34:25) Era comido com pães não fermentados, “o pão de tribulação”, e com ervas amargas, pois a vida deles fora amarga na escravidão. — Êx 1:14; 12:1-11, 29, 34; De 16:3.

páscoa

A Páscoa (hebr.: pé·sahh; gr.: pá·skha) foi instituída na noite que precedeu o Êxodo do Egito. A primeira Páscoa foi celebrada por volta da época da lua cheia, no dia 14 do mês de abibe (mais tarde chamado nisã) do ano 1513 AEC. Dali em diante, deveria ser celebrada anualmente. (Êx 12:17-20, 24-27) Abibe (nisã) cai nos meses de março-abril do calendário gregoriano. A Páscoa era seguida de sete dias da Festividade dos Pães Não Fermentados, de 15 a 21 de nisã. A Páscoa comemora a libertação dos israelitas do Egito e serem os seus primogênitos ‘passados por alto’ quando Deus destruiu os primogênitos do Egito. Quanto à época do ano, caía no início da colheita da cevada. — Êx 12:14, 24-47; Le 23:10.

A Páscoa era uma celebração comemorativa; portanto, a ordem bíblica era: “E terá de acontecer que, quando os vossos filhos vos disserem: ‘Que significa para vós este serviço?’, então tereis de dizer: ‘É o sacrifício da páscoa a Deus, que passou por alto as casas dos filhos de Israel no Egito quando feriu os egípcios, mas livrou as nossas casas.’” — Êx 12:26, 27.

Visto que para os judeus o dia começava após o pôr-do-sol e terminava no pôr-do-sol do dia seguinte, o dia 14 de nisã começaria após o poente. A Páscoa seria comemorada na noite após a conclusão do dia 13 de nisã. Visto que a Bíblia declara definitivamente que Cristo é o sacrifício da Páscoa (1Co 5:7) e que ele celebrou a refeição pascoal na noite antes de ser morto, a data de sua morte deve ser 14 de nisã, não 15 de nisã, a fim de cumprir com exatidão o fator tempo retratado no tipo, ou sombra, fornecido na Lei. — He 10:1.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Muitas teorias

O estudo da origem e do desenvolvimento da religião é um campo relativamente novo. Por séculos, as pessoas de modo geral aceitavam as tradições religiosas que herdaram, e segundo as quais foram criadas. A maioria se sentia satisfeita com as explicações que lhes eram legadas por seus antepassados, achando que a sua religião era a verdade. Raramente havia razão para questionar algo, tampouco a necessidade de investigar como, quando ou por que as coisas começaram. De fato, por séculos, com limitados meios de locomoção e comunicação, poucas pessoas sequer sabiam da existência de outros sistemas religiosos.

Durante o século 19, porém, o quadro começou a mudar. A teoria da evolução empolgava os círculos intelectuais. Isto, junto com o advento da inquirição científica, levou muitos a questionar os sistemas estabelecidos, incluindo a religião. Reconhecendo as limitações quanto a procurar pistas dentro da religião existente, alguns estudiosos voltaram-se para os vestígios de primitivas civilizações, ou para cantos remotos do mundo onde as pessoas ainda viviam em sociedades primitivas. Tentaram aplicar a tais os métodos da psicologia, sociologia, antropologia, e assim por diante, esperando descobrir uma pista quanto a como a religião começou, e por quê.

Com que resultado? Subitamente, irromperam em cena muitas teorias — aparentemente tantas quanto o número de investigadores — cada investigador contrariando o outro, e cada qual se empenhando em sobrepujar o outro em ousadia e originalidade. Alguns destes pesquisadores chegaram a conclusões importantes; o trabalho de outros simplesmente caiu no esquecimento. É tanto instrutivo como esclarecedor obtermos uma breve visão dos resultados dessas pesquisas. Isto nos ajudará a entendermos melhor as atitudes religiosas das pessoas com as quais entramos em contato.

A questão da Origem

Quando se trata da questão da origem, pessoas de diferentes religiões pensam em nomes tais como Maomé, o Buda, Confúcio, e Jesus. Em quase toda religião existe uma figura central a quem se dá o crédito de ter estabelecido a ‘verdadeira fé’. Alguns destes eram reformadores iconoclastas. Outros eram filósofos moralísticos. Ainda outros eram altruístas heróis populares. Muitos deles deixaram escritos e dizeres que formaram a base de uma nova religião. Com o tempo, aquilo que disseram e fizeram foi ampliado, floreado, e se lhe conferiu uma aura mística. Alguns destes líderes foram até mesmo deificados.

Embora estes indivíduos sejam tidos como fundadores das principais religiões conhecidas, deve-se dizer que eles realmente não deram origem à religião. Na maioria dos casos, seus ensinos nasceram de conceitos religiosos já existentes, ainda que a maioria destes fundadores afirmasse que tiveram como fonte a inspiração divina. Ou, então, eles mudaram e alteraram sistemas religiosos existentes que, de uma ou de outra maneira, se haviam tornado insatisfatórios.

Por exemplo, segundo o que diz a história, o Buda havia sido um príncipe que se estarrecia diante do sofrimento e das condições deploráveis que via ao seu redor, numa sociedade dominada pelo hinduísmo. O budismo foi o resultado de sua busca de uma solução para os aflitivos problemas da vida. Similarmente, Maomé sentia-se muito consternado diante da idolatria e da imoralidade que observava nas práticas religiosas ao seu redor. Mais tarde afirmou ter recebido revelações especiais de Deus, que formaram o Qur’ān (Alcorão) e se tornaram a base de um novo movimento religioso, o Islã. O protestantismo nasceu do catolicismo, em resultado da Reforma que começou no início do século 16, quando Martinho Lutero protestou contra a venda de indulgências pela Igreja Católica naquele tempo.

Assim, no que tange às religiões hoje existentes, não há falta de informações sobre sua origem e desenvolvimento, seus fundadores, seus escritos sagrados, e assim por diante. Mas, que dizer das religiões que existiram antes delas? E daquelas até mesmo anteriores a essas? Se recuarmos o suficiente na história, mais cedo ou mais tarde nos confrontaremos com a pergunta: Como começou a religião? Obviamente, para encontrarmos a resposta a esta pergunta, temos de olhar além dos limites de cada religião individualmente.

Religião como começou?

A HISTÓRIA da religião é tão antiga como a história do próprio homem. É isto o que nos dizem os arqueólogos e os antropólogos. Mesmo entre as civilizações mais “primitivas”, querendo-se com isso dizer as civilizações não desenvolvidas, há evidências de algum tipo de adoração. De fato, The New Encyclopœdia Britannica (Nova Enciclopédia Britânica) diz que “até onde os peritos conseguiram descobrir, jamais existiu um povo, em qualquer parte, em qualquer tempo, que não fosse de algum modo religioso”.

2 Além de sua antiguidade, há também grande variedade na religião. Os caçadores de cabeças nas selvas do Bornéu, os esquimós no gelado Ártico, os nômades no deserto do Saara, os habitantes das grandes metrópoles do mundo — todo povo e toda nação na terra têm seu deus ou deuses e seu modo próprio de adoração. A diversidade de religião é realmente atordoante.

3 Logicamente, surgem perguntas. De onde se originaram todas essas religiões? Visto que existem notáveis diferenças entre elas, bem como similaridades, será que elas começaram independentemente, ou poderiam ter-se desenvolvido de uma única fonte? Deveras, podemos perguntar: Por que surgiu a religião? E como? As respostas a estas perguntas são de importância vital para todos os que se interessam em encontrar a verdade a respeito de religião e crenças religiosas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

ONDA DE REAVIVAMENTO RELIGIOSO REFUTADA PELA MORALIDADE RELAXADA

Diria você que isto descreve muito bem a situação que vê em sua volta? Numa enquête nacional feita nos Estados Unidos mostrou-se: “A religião está aumentando sua influência na sociedade, mas a moralidade está perdendo sua influência. O mundo secular parece oferecer bastante evidência de que a religião não influi muito na nossa vida.”

Nem verá isso restrito a determinado país. Em país após país, as pessoas admitem que são basicamente religiosas, mas a sua vida prova que a religião as afeta cada vez menos.

Um relatório do Canadá revela-nos um dos motivos. Fala sobre os que têm uma fome espiritual, básica, mas diz que, em vez de saciarem esta fome, as grandes religiões causam “severa e ampla indigestão religiosa”. Um observador numa conferência canadense de bispos católicos queixou-se de que uma reação típica das pessoas costuma ser:

“Hoje, cada um tem profundas questões no íntimo. Não se encontram as respostas na religião, na igreja. Embora eu tenha fé, alguma coisa está faltando na igreja.”

Ou, será que já ouviu observações assim como a feita por um homem que prefere andar de bicicleta do que ir a ofícios religiosos: “Uma porção dos pregadores estão nisso pelo dinheiro. A pregação é hoje em dia um grande negócio.”

IMPORTA-SE A MAIORIA ?

Se tomar em consideração diversos pontos, poderá avaliar melhor por que é difícil responder à pergunta: ‘Quem se importa ainda com a religião?’

Por outro lado, há alguma evidência da existência de considerável interesse na religião, hoje em dia. Já notou, por exemplo, quantos livros e artigos nos jornais há sobre assuntos religiosos? Um escritor fez o seguinte comentário a respeito do mercado de livros sobre religião:

“Os livreiros costumavam vender livros religiosos a pessoas religiosas, e não estocavam nenhum livro que fizesse pouco da religião, a menos que esta fosse a religião dos ‘pagãos’, a qual todos consideravam como não sendo mesmo religião, mas idolatria e paganismo. Agora, porém, os livreiros vendem também, e em quantidade cada vez maior, livros sobre religião a pessoas que não vão à igreja, as quais se perguntam como as pessoas religiosas, convencionais ‘ficaram assim’, e se perguntam, também se elas mesmas não seriam mais felizes, se também ficassem assim.”

Além disso, não se pode deixar de notar outra aparente evidência dum intenso interesse na religião: As pessoas lutam, sim, até mesmo se matam mutuamente por causa da religião. É verdade que talvez não tenha pensado nisso exatamente nestes termos, mas é isto o que está acontecendo

QUEM SE IMPORTA AINDA COM A RELIGIÃO ?

Sim Não

Pertence a uma religião? □ □

Importa-se você realmente com a religião? □ □

É bem provável que você tenha marcado o “Sim” após a primeira pergunta. A maioria das pessoas faria isso, visto que mais de 2 1/2 bilhões de pessoas são membros das principais religiões do mundo. Milhões de outros associam-se com outras religiões ou têm crenças religiosas.

Que dizer, porém, do segundo ponto: Importa-se você realmente com a religião? Desempenha ela uma parte importante e influente na sua vida, de modo que se interessa na religião certa?

Atualmente, muitos expressam pouco interesse na religião. Não falam muito sobre a religião, nem a deixam influir muito na sua vida. Que dizer de você? Se interrogássemos seus vizinhos, seus colegas de trabalho ou de escola, sobre o que eles acham quanto a se você se importa com a religião, o que acha que a maioria responderia?

domingo, 21 de março de 2010

O ESPÍRITO DE CAIM DA RELIGIÃO FALSA

No decorrer da História, a religião falsa tem mostrado o espírito do fratricida Caim, que assassinou seu irmão Abel. “Os filhos de Deus e os filhos do Diabo evidenciam-se pelo seguinte fato: Todo aquele que não está praticando a justiça não se origina de Deus, nem aquele que não ama seu irmão. Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio, que devemos ter amor uns pelos outros; não como Caim, que se originou do iníquo e que matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas próprias obras eram iníquas, mas as de seu irmão eram justas.” Por não tolerar a adoração pura e aceitável de Deus por parte de seu irmão, Caim recorreu à violência — o último recurso dos que não têm uma resposta lógica. — 1 João 3:10-12.

Apóiam os fatos esta acusação contra a religião falsa? No livro Preachers Present Arms (Pregadores Apresentam Armas), o autor disse: “Na história das civilizações, . . . sempre se juntaram duas forças numa aliança dupla. São a guerra e a religião. E dentre todas as grandes religiões do mundo, . . . nenhuma tem sido mais devotada à [guerra] do que [a cristandade].” Alguns anos atrás, o jornal The Sun, de Vancouver, Canadá, declarou: “É uma fraqueza de talvez toda religião organizada que a igreja segue a bandeira . . . Que guerra já foi travada em que não se afirmasse que Deus estava em cada um dos lados?” Talvez já tenha visto prova disso em alguma igreja local. Demasiadas vezes ocorre que bandeiras nacionais adornam o altar. Sob que bandeira acha que Jesus marcharia? As palavras dele têm ecoado no decorrer dos séculos: “Meu reino não faz parte deste mundo”! — João 18:36.

TERÁ DE FAZER UMA ESCOLHA

Vivemos na parte final dos “últimos dias”, e, como verdadeiros cristãos, lutamos para sobreviver a estes “tempos críticos, difíceis de manejar”. (2 Timóteo 3:1-5) Os verdadeiros cristãos são residentes temporários no mundo de Satanás, mundo que deveras reflete a personalidade corrupta dele como assassino, mentiroso e caluniador. (João 8:44; 1 Pedro 2:11, 12; Revelação 12:10) Estamos cercados de violência, engano, fraude, corrupção e crassa imoralidade. Ignoram-se princípios. Hedonismo e oportunismo são palavras que tipificam a situação existente. E os clérigos, em muitos casos, toleram a corrupção moral por atenuarem a clara condenação bíblica do homossexualismo, da fornicação e do adultério. De modo que a questão é: apóia e tolera você a adoração falsa, ou participa ativamente na adoração verdadeira? — Levítico 18:22; 20:13; Romanos 1:26, 27; 1 Coríntios 6:9-11.

O tempo de peneiração é agora. Por isso, há tanto mais motivo para se diferenciar a adoração falsa da verdadeira. O que mais fizeram as religiões da cristandade que as torna tão repreensíveis? — Malaquias 3:18; João 4:23, 24.

COMO CAIU BABILÔNIA, A GRANDE ?

No entanto, alguém talvez pergunte: ‘Como se pode dizer que Babilônia já caiu, quando a religião parece estar prosperando em tantos países?’ O catolicismo e o islamismo reivindicam, cada um, mais de um bilhão de crentes. O protestantismo ainda prospera nas Américas, onde surgem constantemente novas igrejas e capelas. Centenas de milhões de pessoas seguem os rituais do budismo e do hinduísmo. No entanto, até que ponto têm todas estas religiões influenciado de forma positiva a conduta desses bilhões de pessoas? Impediram elas que católicos e protestantes se matassem uns aos outros na Irlanda do Norte? Trouxeram verdadeira paz entre judeus e muçulmanos no Oriente Médio? Levaram à harmonia entre hindus e muçulmanos, na Índia? E, mais recentemente, impediram que ortodoxos sérvios, católicos croatas e muçulmanos bósnios se empenhassem em “purificação étnica”, em saques, em estupros e em matanças entre si? Muitas vezes, a religião é apenas um nome, uma fachada fraca, que se desfaz sob a menor pressão. — Gálatas 5:19-21; note Tiago 2:10, 11.

3 Do ponto de vista de Deus, o apoio que as massas dão à religião não altera um fato incontestável — todas as religiões estão sendo julgadas por Deus. Babilônia, a Grande, conforme evidencia sua história, merece ser julgada adversamente, porque “os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela”. (Revelação 18:5) Oséias escreveu, em linguagem profética: “Pois continuam a semear vento e ceifarão o tufão.” Todas as religiões falsas de Satanás, em todo o mundo, por fim pagarão o preço máximo por terem traído a Deus, Seu amor, Seu nome e Seu Filho. — Oséias 8:7; Gálatas 6:7; 1 João 2:22, 23.

sexta-feira, 19 de março de 2010

POR QUE EXISTEM TANTAS RELIGIÕES ?

Segundo recente cálculo, concluiu-se que há 10 religiões principais e aproximadamente 10.000 seitas. Destas, umas 6.000 existem na África, 1.200 nos Estados Unidos e centenas em outros países.

Muitos fatores contribuíram para o desenvolvimento de novos grupos religiosos. Há quem diga que as várias religiões representam todas elas modos diferentes de apresentar a verdade religiosa. Mas, uma comparação de seus ensinamentos e de suas práticas com a Bíblia indica, ao contrário, que a diversidade de religiões se deve ao fato de que as pessoas passaram a seguir homens em vez de escutarem a Deus. É digno de nota que, em grande parte, os ensinamentos que têm em comum, mas que diferem da Bíblia, se originaram na antiga Babilônia. (Veja as páginas 55, 56, sob o tópico “Babilônia, a Grande”.)

Quem é o instigador de tal confusão religiosa? A Bíblia identifica Satanás, o Diabo, como “o deus deste sistema de coisas”. (2 Cor. 4:4) Ela nos adverte que “as coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus”. (1 Cor. 10:20) Quão sumamente importante é, pois, certificar-nos de que estejamos realmente adorando o verdadeiro Deus, o Criador do céu e da terra, e de que a nossa adoração agrade a ele!

RELIGIÃO -DEFINIÇÃO

Definição: Uma forma de adoração. Inclui um sistema de atitudes, crenças e práticas religiosas; estas podem ser pessoais ou ensinadas por uma organização. Usualmente, a religião envolve crença em Deus ou em diversos deuses; ou considera os humanos, os objetos, os desejos ou as forças como objetos de adoração. Grande parte da religião se baseia no estudo humano da natureza; existe também religião revelada. Há religião verdadeira e falsa.

A VERDADE E OS FRUTOS

Jesus mencionou a verdade. Quanto a isto, que grupo de adoradores rejeita as mentiras religiosas originárias da antiga mitologia e da filosofia grega que permeiam a maioria das religiões? Uma de tais mentiras é o ensino de que a alma humana é inerentemente imortal. Este ensino deu origem à doutrina do inferno de fogo, que desonra a Deus.

Jesus também mencionou frutos. Quanto a isto, conhece uma religião que tem produzido uma genuína fraternidade internacional, em que barreiras raciais, lingüísticas e nacionalistas são superadas pelo amor e pela compreensão mútua? Conhece uma comunidade religiosa mundial cujos membros preferem ser perseguidos a permitir que líderes políticos ou religiosos os instiguem a odiar seus irmãos e a matá-los em nome do nacionalismo ou da religião? A religião que rejeitasse mentiras religiosas e produzisse tais frutos daria evidência de ser a religião verdadeira, não acha?

COMO ESCOLHER A RELIGIÃO CERTA ?

O que nos guiará na escolha da religião certa? A Encyclopædia Universalis está correta ao salientar a importância da verdade. A religião que ensina mentiras não pode ser verdadeira. O maior profeta que já caminhou na Terra disse: “Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.” — João 4:24.

Este profeta foi Jesus Cristo, e ele disse também: “Guardai-vos dos falsos instrutores religiosos, que se chegam a vós vestidos como ovelhas, mas que na verdade são lobos vorazes. Podeis conhecê-los pelos seus frutos. . . . Toda árvore boa produz fruto bom, mas a árvore podre produz fruto ruim.” (Mateus 7:15-17, Phillips, em inglês) Vendo os maus frutos das “grandes” religiões do mundo, e até das seitas e dos cultos que têm surgido, muitas pessoas sinceras passam a encarar a todas elas como ‘árvores podres’, que simplesmente não prestam. Mas como podem encontrar a religião verdadeira?

Obviamente, seria impossível estudar todas as milhares de religiões dentro e fora da cristandade antes de fazer uma escolha. Contudo, se, como disse Jesus, usamos a verdade e os frutos como pedras de toque, é possível identificar a religião verdadeira.

A Verdade e os Frutos

A NECESSIDADE DE FAZER UMA ESCOLHA

Nem todos concordam com Voltaire. Alguns afirmam haver algo de bom em todas as religiões; por isso, não sentem nenhuma necessidade real de procurar a religião verdadeira. Tais pessoas devem acatar a advertência do profeta Isaías, que escreveu: “Ai dos que dizem que o bom é mau e que o mau é bom, os que põem a escuridão por luz e a luz por escuridão, os que colocam o amargo pelo doce e o doce pelo amargo!” (Isaías 5:20) A religião falsa tem produzido o que é mau para a humanidade. Isto resulta em escuridão espiritual e deixa um gosto amargo na boca dos sinceros.

A escolha, portanto, não é entre ser ateu e acreditar em qualquer religião. Não é tão simples assim. Uma vez que reconheça a necessidade de Deus, a pessoa deve procurar a religião verdadeira. Como expressou acertadamente o pesquisador Émile Poulat, no Le Grand Atlas des Religions (Grande Atlas das Religiões): “As coisas [que as religiões] ensinam e exigem são tão grandemente variadas que é impossível crer em todas elas.” Em conformidade com isto, a Encyclopædia Universalis (Enciclopédia Universal), em francês, diz: “Se o século 21 realmente retornar à religião, . . . o homem terá de avaliar se as coisas sagradas que lhe são oferecidas são verdadeiras ou falsas.”

UMA IMPORTANTE DISTINÇÃO

A religião desempenha importante papel na natureza e na história da humanidade. The New Encyclopædia Britannica (Nova Enciclopédia Britânica) fala da religião “como um fato na experiência, na cultura e na história humana” e acrescenta: “Existem evidências de atitudes e lealdades religiosas em todos os setores da vida humana.” Mas a História mostra que nenhuma das principais religiões do mundo tem sido uma bênção para a humanidade.

Jawaharlal Nehru, estadista indiano, comentou certa vez: “O espetáculo do que se chama religião, ou, de qualquer forma, a religião organizada, na Índia e em outros lugares, enche-nos de horror.” Considerando as guerras que já foram travadas e os crimes cometidos em nome da religião, pode você honestamente discordar dele?

No século 18, Voltaire, filósofo francês, fez uma interessante distinção. Ele escreveu: “A religião, vós dizeis, produziu inúmeras ações infames. Devíeis antes dizer superstição, a superstição que reina sobre o nosso deplorável globo. A superstição é o mais cruel inimigo da adoração pura que devemos ao Ser Supremo.” Voltaire lutou contra a intolerância religiosa dos seus dias, mas manteve sua crença de que Deus é o Criador do universo. Ele percebia a distinção entre a religião verdadeira e a religião falsa.

SERVE QUALQUER RELIGIÃO ?

“Trágico é o destino dos nossos tempos. Necessitamos duma religião, mas em lugar nenhum encontramos um Deus que se ajuste a ela.” — Lucian Blaga, poeta e filósofo romeno.

“A religião e o clero estão, e talvez permaneçam assim por longo tempo, entre os maiores inimigos do progresso e da liberdade.” — Khristo Botev, poeta búlgaro.

AS CITAÇÕES ao lado ecoam o dilema em que muitas pessoas sinceras se encontram. Bem no íntimo, elas sentem necessidade de ter uma religião, mas o Deus misterioso que o clero ensina não é um Deus a quem possam entender e amar. Ademais, dão-se conta de que o clero e suas religiões muito têm contribuído para impedir o progresso e a liberdade humana. Sim, embora a necessidade de ter uma religião seja cada vez mais reconhecida, quem é sincero não se decide simplesmente por qualquer religião.

quarta-feira, 17 de março de 2010

JESUS E A VERDADEIRA RELIGIÃO

3 Ora, vimos que o livro bíblico de Gênesis ensina que Jeová Deus criou os primeiros humanos, Adão e Eva. Embora muitos clérigos e freqüentadores de igrejas, que preferem a teoria da evolução, considerem a narrativa de Gênesis como mito, que dizer de Jesus, o Fundador do cristianismo?

4 É inegável que Jesus tinha certeza de que Deus criara Adão e Eva, os progenitores da raça humana. Seus discípulos também criam nisso. (Gên. 2:21-24; 1 Cor. 6:16; 15:45; Efé. 5:31; Luc. 3:23-38) Certa vez, respondendo a uma pergunta sobre o divórcio, Jesus disse:

“Não lestes que aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: ‘Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe, e se apegará à sua esposa, e os dois serão uma só carne’? De modo que não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem. . . . Eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação, e se casar com outra, comete adultério.” — Mat. 19:4-9.

5 Esta declaração de Jesus nos dá a certeza de que ele e seus seguidores aceitavam a Bíblia como inspirada e fidedigna. Tal aceitação é um importante sinal distintivo da verdadeira religião. (2 Tim. 3:16, 17) Cada um de nós pode perguntar, então: ‘Aceita minha religião a Bíblia como inspirada e exata, inclusive no que ela diz sobre a criação? Será que eu mesmo creio assim como Jesus e os apóstolos?’

6 O que Jesus disse em Mateus 19:4-9 também ilustra a coerência da verdadeira religião no que se refere à conduta correta. Jesus concordou que o casamento é sagrado e que o pacto matrimonial é obrigatório; o divórcio e o novo casamento só devem ser permitidos, segundo as Escrituras, se um dos cônjuges for culpado de crassa imoralidade. Apegando-se a esta norma piedosa, a verdadeira religião motiva os casados a se empenharem em tornar sua união bem sucedida. Não devem encarar o casamento como contrato social temporário, facilmente desfeito pelo Estado. Por conseguinte, praticando a verdadeira religião, os primitivos cristãos evitavam a promiscuidade, apegando-se ao conceito do Criador sobre o casamento, como sendo uma união sagrada e obrigatória. Assim, o Dr. C. J. Cadoux escreveu a respeito dos cristãos do segundo século E. C.:

“Todas as relações sexuais fora dos limites do matrimônio eram estritamente proibidas. Os cristãos freqüentemente denunciavam os excessos prevalecentes no mundo pagão em volta deles.” — The Early Church and the World, p. 283.

O CRISTIANISMO E O HISTÓRICO DA VERDADEIRA RELIGIÃO

O jornal Free Press de Detroit, E. U. A., de 24 de dezembro de 1976, perguntou:

CAUSARIAM OS CRISTÃOS ATUAIS UMA NOVA CRUCIFICAÇÃO?

No artigo que se seguiu, o colunista Sydney J. Harris escreveu:

“Se houvesse no dia do Natal uma segunda vinda, não haveria logo outra crucificação? E, esta vez, não por romanos ou judeus, mas pelos que orgulhosamente se chamam cristãos?

“Eu me pergunto como nós encararíamos e trataríamos hoje este homem com suas doutrinas estranhas, amedrontadoras e ‘não práticas’ sobre o comportamento humano e as relações sociais. . . .

“Não o atacariam os militaristas entre nós como sendo covarde pacifista, porque nos exortaria a não resistir ao mal, mas a revidar o mal com o bem?

“Não o atacariam os nacionalistas entre nós como subversivo perigoso, por nos dizer que todos somos de uma só carne? . . . Não o rejeitariam os sentimentalistas entre nós como cínico, por nos advertir que o caminho da salvação é estreito e difícil? . . .

“Eu me pergunto. Eu me pergunto se a Era Cristã já começou.”

2 Este artigo enfatizou dramaticamente algumas das grandes diferenças entre os ensinos de Jesus Cristo e o conceito de muitas pessoas, hoje em dia, que afirmam crer na verdadeira religião conforme apresentada na Bíblia.

domingo, 14 de março de 2010

segura e confortável

Visto que a arca tinha o formato de uma caixa, a flutuabilidade — a força que permite que um barco flutue — deve ter sido uniforme de uma ponta à outra. O seu peso também deve ter sido uniforme. É provável que Noé se tenha certificado de que a carga — que incluía os animais e o suprimento de comida para mais de um ano — fosse bem distribuída. Uma boa distribuição de peso minimiza a tensão adicional que a carga exerce na estrutura de uma embarcação. Assim, dois fatores principais possibilitaram que tanto a arca como seus passageiros saíssem do Dilúvio global a salvo — a origem divina do projeto da arca e o cuidado protetor de Jeová. Sem dúvida, Deus certificou-se de que a arca parasse num lugar seguro e apropriado.

Minha pesquisa minuciosa deste assunto me levou a concluir que as informações da Bíblia sobre a arca de Noé são realísticas e compatíveis com a moderna construção naval. É claro que há muitos detalhes sobre a arca e o Dilúvio que o relato em Gênesis não menciona. Espero um dia, depois da ressurreição, poder encontrar Noé aqui na Terra, entre a família humana e os animais cuja existência foi garantida pela arca na qual ele trabalhou por tanto tempo e com tanto esforço. (Atos 24:15; Hebreus 11:7) Primeiro, vou agradecer a ele e a sua família. Depois vou inundá-lo com perguntas. — Contribuído.

BOA RESISTÊNCIA

O comprimento da arca era seis vezes a sua largura e dez vezes a sua altura. Muitos navios modernos têm proporções semelhantes, embora a escolha da relação comprimento-largura seja feita levando-se em conta a potência necessária para navegação. A arca, por sua vez, só precisava flutuar. Como deve ter sido seu desempenho?

O modo como as embarcações reagem ao vento e às ondas é chamado de “comportamento no mar”, que também tem a ver com suas proporções. A Bíblia diz que o aguaceiro que originou o Dilúvio foi muito grande e também diz que Deus mais tarde fez com que soprasse um vento. (Gênesis 7:11, 12, 17-20; 8:1) As Escrituras não especificam a força do vento e das ondas, mas é provável que fossem muito fortes e instáveis, assim como podem ser hoje. Quanto mais o vento sopra e maior é a sua força, maior é a altura das ondas e a distância entre elas. Além disso, qualquer atividade sísmica poderia ter produzido ondas fortes.

As proporções da arca contribuíram para a sua estabilidade, impedindo que ela emborcasse. Ela também foi projetada para suportar as forças que talvez a fizessem arfar em mar agitado. Esse movimento extremo — quando as ondas fazem uma extremidade da embarcação subir e depois descer abruptamente — seria muito desconfortável para as pessoas e os animais a bordo. Além disso, ele também exerce grande pressão numa embarcação. A estrutura tem de ser forte o suficiente para não envergar no meio quando grandes ondas suspendem ambas as extremidades ao mesmo tempo. Além disso, quando uma grande onda levanta uma embarcação no seu ponto central, deixando a proa e a popa suspensas, estas tendem a arquear. Deus disse a Noé que usasse uma proporção entre comprimento e altura de 10 por 1. Só mais tarde os construtores de navios aprenderiam a muito custo que essa relação permite suportar tais pressões.

O PROJETO DA ARCA

A arca foi construída com três conveses que a tornavam ainda mais forte e uma área útil de cerca de 8.900 metros quadrados. Ela era à prova d’água, pois foi construída com madeira resinosa, possivelmente de cipreste, e impermeabilizada por dentro e por fora com alcatrão. (Gênesis 6:14-16) Não sabemos como Noé fixou as madeiras umas às outras, mas a Bíblia menciona forjadores de ferramentas de cobre e ferro mesmo antes do relato do Dilúvio. (Gênesis 4:22) Seja como for, ainda hoje se usam pinos de madeira, conhecidos como cavilhas, na construção de algumas embarcações de madeira.

A arca tinha compartimentos no seu interior, uma porta lateral e um tsoar de um côvado de altura, que pode ter sido um telhado de duas águas, talvez com aberturas embaixo para ventilação e iluminação. No entanto, o relato em Gênesis não diz que a arca tinha uma quilha, uma proa, velas, remos ou lemes. Na verdade, a mesma palavra hebraica para “arca” é usada para descrever o cesto revestido de piche usado pela mãe de Moisés para mantê-lo flutuando nas águas do rio Nilo quando ele era bebê. — Êxodo 2:3, 10.

A ARCA DE NOÉ E A ARQUITETURA NAVAL

TRABALHO há mais de 40 anos como arquiteto e engenheiro naval. Isso envolve projetar embarcações de vários formatos e tamanhos, e os sistemas mecânicos e outros que as impulsionam. Em 1963, quando morava na Colúmbia Britânica, Canadá, uma Testemunha de Jeová me mostrou que a Bíblia, no relato em Gênesis, descreve a arca de Noé como uma comprida caixa ou baú. Essa descrição me deixou intrigado. Por isso, decidi pesquisar mais o assunto.

O livro de Gênesis mostra que Deus decidiu remover a maldade da Terra por inundar o planeta. Deus disse a Noé que construísse uma arca para que ele, sua família e alguns animais sobrevivessem a esse grande Dilúvio. Deus mandou Noé construir a arca com 300 côvados de comprimento, 50 côvados de largura e 30 côvados de altura. (Gênesis 6:15) De acordo com uma estimativa modesta, o tamanho da arca seria de cerca de 135 metros de comprimento, 20 metros de largura e 15 metros de altura. Assim, a arca tinha o volume bruto de uns 40 mil metros cúbicos, resultando num deslocamento quase igual ao do luxuoso transatlântico Titanic.

QUE DIZER DOS VOTOS DE CASTIDADE ?

EM ANOS recentes, votos de virgindade ou castidade, tais como “nada de sexo até o casamento”, têm se tornado populares entre os jovens. Esses votos refletem objetivos elogiáveis e estão em harmonia com a Bíblia. (1 Coríntios 6:18; Efésios 5:5) No entanto, sua eficácia é questionável. De acordo com uma pesquisa, cerca de 60% dos adolescentes quebraram seus votos dentro de um ano.

Além disso, é preocupante o modo como os jovens definem “castidade” e “virgindade”. Charlene C. Giannetti e Margaret Sagarese escreveram em seu livro Boy Crazy! (Loucas por Rapazes): “Segundo especialistas, a crescente prática de sexo oral e até mesmo de sexo anal pode ser associada a jovens que desejam permanecer ‘tecnicamente’ virgens. Eles acham que qualquer coisa que não seja a relação sexual em si não é sexo.”

Ao que tudo indica, esse ponto de vista é comum. Após entrevistar mais de mil adolescentes, certo autor disse: “Parece que em cada cem adolescentes, apenas um ou dois consideram o sexo oral como sexo.” Ele acrescentou: “É importante que você saiba que é provavelmente assim que seu filho adolescente — e talvez até mesmo seu pré-adolescente — pensa.”

Aqueles que aderem aos padrões bíblicos sabem que tanto o sexo oral como o sexo anal são — conforme o próprio nome já diz — sexo. O mandamento da Bíblia de se ‘abster de fornicação’ (‘ficar completamente livre da imoralidade sexual’, Today’s English Version) inclui todas as formas de relações sexuais ilícitas. — 1 Tessalonicenses 4:3.

sábado, 13 de março de 2010

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

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O CRISTIANISMO É SUBVERTIDO

Será que tanto a ilustração de Jesus como a profecia de Paulo se cumpriram mesmo? Com certeza que sim. Homens ambiciosos passaram a controlar a congregação que Jesus havia estabelecido e usaram-na para promover suas causas. Jesus tinha dito aos seus seguidores: “Não fazeis parte do mundo.” (João 15:19) No entanto, homens sedentos de poder fizeram alianças com governantes e criaram igrejas apoiadas pelo Estado que acumulavam muita autoridade e riqueza. Essas igrejas ensinavam às pessoas “coisas deturpadas” tais como adorar o país e sacrificar a vida por ele nas guerras. Assim, supostos cristãos participavam em Cruzadas, matando violentamente pessoas que eles consideravam descrentes. Eles também iam à guerra e matavam seus “irmãos” da mesma religião. Certamente não praticavam a neutralidade cristã e o amor ao próximo. — Mateus 22:37-39; João 15:19; 2 Coríntios 10:3-5; 1 João 4:8, 11.

O QUE O FUTURO RESERVA PARA O CRISTIANISMO

O

O MUNDO será convertido ao cristianismo, ou o cristianismo desaparecerá? Ele se manteve puro como uma luz num mundo em escuridão, ou foi corrompido? Essas são questões que nos preocupam até hoje.

Com uma simples ilustração, Jesus mostrou que logo após lançar as sementes do cristianismo, o inimigo Satanás iria interferir. (Mateus 13:24, 25) Assim, não foi um simples fenômeno social que motivou a transformação do cristianismo nos primeiros séculos após o ministério de Jesus. Foi uma ação inimiga, uma ação de Satanás. Hoje em dia, as igrejas da cristandade estão dando continuidade aos erros cometidos no passado e colhendo os resultados disso. — 2 Coríntios 11:14, 15; Tiago 4:4.

"SEM MANCHA DO MUNDO"

O segundo requisito para a religião verdadeira mencionado por Tiago é “manter-se sem mancha do mundo”. Jesus declarou: “Meu reino não faz parte deste mundo”; coerentemente, seus seguidores verdadeiros não fariam “parte do mundo”. (João 15:19; 18:36) Pode-se dizer isto do clero e dos sacerdotes de qualquer religião do mundo? Eles endossam as Nações Unidas. Muitos de seus líderes aceitaram o convite do papa para se reunirem em Assis, na Itália, em outubro de 1986, para unir suas preces em favor do êxito do “Ano Internacional da Paz”, patrocinado pela ONU. Contudo, seus empenhos foram em vão, a julgar pelos milhões que foram mortos nas guerras daquele ano e nos anos desde então. Membros do clero não raro se confraternizam com o partido político dominante, ao passo que traiçoeiramente fazem acordos secretos com a oposição, de modo que, independentemente de quem estiver no poder, este os considerará ‘amigos’. — Tiago 4:4.

As Testemunhas de Jeová granjearam a reputação de serem cristãos que se mantêm neutros em assuntos políticos e em conflitos deste mundo. Elas assumem essa posição em todos os continentes e em todas as nações, como é atestado por notícias na imprensa e hodiernos registros históricos em todas as partes do mundo. Elas realmente não têm “mancha do mundo”. Sua religião é “a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus”. — Tiago 1:27, Almeida.

"PURA E IMACULADA" DO PONTO DE VISTA DE DEUS

As outras duas ocorrências da palavra thre·skeí·a se dão na carta escrita pelo discípulo Tiago, membro do corpo governante da congregação cristã do primeiro século. Ele escreveu: “Se algum homem achar que é adorador formal [“ser religioso”, Almeida], contudo não refrear a sua língua, mas prosseguir enganando seu próprio coração, a forma de adoração [“religião”, Almeida] de tal homem é fútil. A forma de adoração [“religião”, Almeida] que é pura e imaculada do ponto de vista de nosso Deus e Pai é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas na sua tribulação, e manter-se sem mancha do mundo.” — Tiago 1:26, 27.

5 Sim, atentar à posição de Deus sobre religião é vital se queremos ter a sua aprovação e sobreviver para o novo mundo que ele prometeu. (2 Pedro 3:13) Tiago mostra que a pessoa talvez se considere verdadeiramente religiosa, não obstante, a sua forma de adoração talvez seja fútil. A palavra grega aqui traduzida “fútil” significa também “ociosa, vazia, infrutífera, inútil, impotente, desprovida de verdade”. Poderia ser assim no caso de alguém que afirmasse ser cristão mas não refreasse a sua língua nem a usasse para glorificar a Deus e edificar outros cristãos. Estaria “enganando seu próprio coração”, e não estaria praticando “a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus”. (Almeida) O que vale é o ponto de vista de Deus.

A PALAVRA "RELIGIÃO" NA BÍBLIA

A palavra grega traduzida por “forma de adoração”, ou “religião”, é thre·skeí·a. No A Greek-English Lexicon of the New Testament (Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento) esta palavra é definida como “a adoração de Deus, religião, esp[ecialmente] conforme se expressa em ofícios ou cultos religiosos”. O Theological Dictionary of the New Testament (Dicionário Teológico do Novo Testamento) dá outros detalhes, declarando: “A etimologia é controversial; . . . peritos modernos defendem uma ligação com therap- (‘servir’). . . . Pode-se também notar uma distinção de significado. O bom sentido é ‘zelo religioso’ . . ., ‘adoração de Deus’, ‘religião’. . . . Mas há também um mau sentido, i.e., ‘excesso religioso’, ‘adoração errada’”. Assim, thre·skeí·a pode ser traduzido tanto por “religião” como por “forma de adoração”, boa ou má.

Essa palavra aparece apenas quatro vezes nas Escrituras Gregas Cristãs. O apóstolo Paulo usou-a duas vezes para referir-se à religião falsa. Atos 26:5 registra sua declaração de que, antes de tornar-se cristão, “viv[eu] como fariseu, segundo a seita mais estrita da [sua] forma de adoração [“religião”, Almeida]”. Em sua carta aos colossenses, ele alertou: “Nenhum homem vos prive do prêmio, tendo ele deleite numa humildade fingida e numa forma de adoração dos anjos.” (Colossenses 2:18) Essa adoração de anjos aparentemente era comum na Frígia daqueles dias, mas era uma forma de religião falsa. Curiosamente, ao passo que algumas traduções da Bíblia traduzem thre·skeí·a por “religião”, em Colossenses 2:18, a maioria usa a palavra “adoração”. A Tradução do Novo Mundo traduz uniformemente thre·skeí·a por “forma de adoração”, e uma nota de rodapé na Bíblia com Referências menciona todas as vezes em que a tradução alternativa “religião” é usada nas versões latinas

LIBERTANDO-SE DA RELIGIÃO FALSA NO TEMPO DO FIM

As mensagens que Cristo enviou às sete congregações na Ásia Menor por meio da Revelação dada ao apóstolo João indicam claramente que, por volta do fim do primeiro século EC, as práticas e atitudes religiosas babilônicas estavam-se infiltrando na congregação cristã. (Revelação, capítulos 2 e 3) A apostasia floresceu especialmente do segundo ao quinto século EC, resultando no surgimento de uma corrompida imitação da religião cristã pura. Doutrinas babilônicas tais como a imortalidade da alma, o inferno de fogo e a Trindade foram incorporadas nos ensinos do cristianismo apóstata. As igrejas católica, ortodoxa e, mais tarde, as protestantes, adotaram, todas elas, esses dogmas falsos e, assim, tornaram-se parte de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa, do Diabo.

14 A religião verdadeira jamais foi completamente erradicada. Sempre tem havido amantes da verdade ao longo dos séculos, alguns dos quais pagaram com a vida a sua fidelidade a e a sua Palavra, a Bíblia. Mas, como mostra a ilustração de Jesus a respeito do trigo e do joio, o trigo simbólico, ou os ungidos filhos do Reino, só seriam separados do joio, ou filhos do iníquo, “na terminação do sistema de coisas”. (Mateus 13:24-30, 36-43) Ao passo que o tempo do fim — o tempo para esta separação ocorrer — se aproximava, sinceros estudantes da Bíblia em fins do século 19 começaram a libertar-se do jugo da religião falsa.

A ORIGEM DA RELIGIÃO FALSA

A religião falsa começou na terra quando os primeiros humanos desobedeceram a Deus e aceitaram a proposta da Serpente de decidir por si mesmos “o que é bom e o que é mau”. (Gênesis 3:5) Ao assim agirem, eles rejeitaram a soberania justa de Deus e abandonaram a adoração correta, a religião verdadeira. Foram eles os primeiros humanos “que trocaram a verdade de Deus pela mentira, e veneraram e prestaram serviço sagrado antes à criação do que Àquele que criou”. (Romanos 1:25) A criatura que, sem se aperceberem escolheram adorar, não era outra senão Satanás, o Diabo, “a serpente original”. (Revelação [Apocalipse] 12:9) O filho mais velho deles, Caim, recusou-se a acatar o conselho bondoso de Jeová e, assim, rebelou-se contra a Sua soberania. Conscientemente ou não, Caim tornou-se “filho do mau”, isto é, de Satanás, e praticante da adoração do Diabo. Ele matou seu irmão mais novo, Abel, que praticava a adoração verdadeira, a religião verdadeira. (1 João 3:12, Revised English Bible; Gênesis 4:3-8; Hebreus 11:4) O sangue de Abel foi o primeiro sangue derramado por motivos de intolerância religiosa. Infelizmente, a religião falsa tem continuado a derramar sangue inocente até os dias de hoje. — Veja Mateus 23:29-35; 24:3, 9.

O ROMPIMENTO COM A RELIGIÃO FALSA

“‘Saí do meio deles . . .’, diz Deus, ‘e cessai de tocar em coisa impura’, . . . ‘e eu vos acolherei’.” — 2 CORÍNTIOS 6:17.

“TODAS estas coisas te darei, se te prostrares e me fizeres um ato de adoração.” Embora esta oferta tenha sido feita milhares de anos depois do começo da religião falsa, ela fornece a chave para entender quem está por trás da adoração falsa e qual é o objetivo desta. Em fins do ano 29 EC, o Diabo ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo em troca de um ato de adoração. Este episódio nos ensina duas coisas: que Satanás podia oferecer os reinos deste mundo porque eram seus, e que o objetivo derradeiro da religião falsa é a adoração do Diabo. — Mateus 4:8, 9.

2 Com a sua resposta, Jesus não apenas rejeitou a religião falsa, mas mostrou também o que a religião verdadeira envolve. Ele declarou: “Vai-te, Satanás! Pois está escrito: ‘É a Deus, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.’” (Mateus 4:10) O objetivo da religião verdadeira é, pois, a adoração do único Deus verdadeiro. Envolve fé e obediência, fazer a vontade de Deus.

quarta-feira, 10 de março de 2010

LIBERDADE RELIGIOSA: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO ? PARTE 2

Em 313 EC, sob Constantino, o mundo romano parou de perseguir os cristãos, com o Edito de Milão, que concedeu liberdade religiosa tanto aos cristãos como aos pagãos. A legalização do “cristianismo” no Império Romano mudou o rumo dos acontecimentos. Contudo, por volta de 340 EC, um escritor “cristão” exigiu a perseguição dos pagãos. Por fim, em 392 EC, por meio do Edito de Constantinopla, o Imperador Teodósio I baniu o paganismo do império e a liberdade religiosa teve morte prematura. Com o “cristianismo” romano como religião estatal, a Igreja e o Estado iniciaram uma campanha de perseguição que durou séculos, atingindo seu auge nas sangrentas Cruzadas dos séculos 11 ao 13, e na crueldade das Inquisições, a partir do século 12. Quem ousasse questionar a ortodoxia oficial, o monopólio do dogma, era rotulado de herege e caía vítima do clima de caça às bruxas que então prevalecia. O que havia por trás desses acontecimentos?

Desculpava-se a intolerância religiosa à base de que a união religiosa dava ao Estado o fundamento mais sólido e que as discordâncias religiosas ameaçavam a ordem pública. Na Inglaterra, em 1602, um ministro da Rainha Elizabeth argumentou: “O Estado jamais será seguro se tolerar duas religiões.” Na realidade, era muito mais fácil proscrever os dissidentes religiosos do que descobrir se eles realmente representavam uma ameaça ao Estado ou à religião oficial. A The Catholic Encyclopedia observa: “Nem as autoridades seculares nem as eclesiásticas faziam a menor distinção entre hereges perigosos e hereges inofensivos.” Mas logo viria uma mudança.

LIBERDADE RELIGIOSA: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO ?

O conceito de liberdade religiosa nasceu com fortes dores de parto na cristandade. Foi uma luta contra o dogmatismo, o preconceito e a intolerância. Custou incontáveis milhares de vidas em sangrentos conflitos religiosos. O que nos ensina essa dolorosa experiência?

“A PERSEGUIÇÃO tem sido uma constante na história cristã”, escreve Robin Lane Fox no livro Pagans and Christians (Pagãos e Cristãos). Os cristãos primitivos foram chamados de seita e acusados de ameaçar a ordem pública. (Atos 16:20, 21; 24:5, 14; 28:22) Com isso, alguns foram torturados ou mortos por animais selvagens nas arenas romanas. Em face dessa amarga perseguição, alguns, como o teólogo Tertuliano (veja gravura na página 8), apelaram em favor da liberdade religiosa. Ele escreveu, em 212 EC: “É um direito humano fundamental, um privilégio natural, que todo homem adore segundo as suas próprias convicções.”

DIVERSAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO

A discriminação religiosa pode assumir muitas formas. Alguns países simplesmente excluem todas as religiões exceto uma, tornando-a, com efeito, a religião estatal. Há países em que se fazem leis que restringem as atividades de certas religiões. Alguns países criaram leis que têm sido interpretadas de maneira arbitrária. Considere o potencial de abuso de uma lei proposta em Israel para punir a importação, a impressão e a distribuição, ou a posse, de brochuras ou materiais “em que haja induzimento à conversão religiosa”. Não é de admirar que o jornal International Herald Tribune dissesse: “Em Israel, as Testemunhas de Jeová têm sido molestadas e atacadas.” Um Salão do Reino das Testemunhas de Jeová em Lod foi invadido três vezes e duas vezes sofreu vandalismo por parte de zelotes ultra-ortodoxos fanáticos. A polícia esquivou-se de intervir.

A MODERNA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

“Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público e em particular.”

Artigo 18, Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.

EXISTE liberdade religiosa em seu país? A maioria dos países diz endossar esse nobre princípio, que é muitas vezes incluído em declarações internacionais. Estima-se, no entanto, que em numerosos países em que a intolerância e a discriminação são duras realidades, incontáveis milhões de pessoas atualmente não têm liberdade religiosa. Por outro lado, muitos vivem em sociedades multirraciais, multiétnicas ou multirreligiosas em que a liberdade é garantida por lei e a tolerância parece estar embutida na cultura do país.

No entanto, até nesses lugares, algumas pessoas sofrem ameaças à liberdade religiosa. “A discriminação baseada em religião ou em convicção existe em quase todos os sistemas econômicos, sociais e ideológicos e em todas as partes do mundo”, observou Angelo d’Almeida Ribeiro, ex-Relator Especial nomeado pela Comissão dos Direitos Humanos da ONU. Em seu livro “Liberdade de Religião e de Crença — Relatório Mundial” (em inglês, 1997), os editores Kevin Boyle e Juliet Sheen declaram: “A perseguição religiosa de fés minoritárias, a proscrição de crenças e a disseminada discriminação . . . são ocorrências diárias no fim do século vinte.”

A discriminação religiosa, contudo, não afeta apenas as minorias religiosas. O professor Abdelfattah Amor, Relator Especial sobre Intolerância Religiosa, da Comissão dos Direitos Humanos da ONU, considera que “nenhuma religião está a salvo da violação”. É bem provável, portanto, que algumas religiões onde você vive sofram freqüentemente alguma forma de intolerância e preconceito

segunda-feira, 8 de março de 2010

JÁ ENCONTROU A RELIGIÃO CERTA ?

“A forma de adoração que é pura e imaculada do ponto de vista de nosso Deus e Pai é esta.” — TIAGO 1:27.

VIVEMOS numa era em que muitos se contentam em conceder à religião um cantinho na sua vida. Talvez assistam a serviços religiosos, mas poucos o fazem regularmente. A maioria deles não adota o conceito de que todas as outras religiões sejam erradas e que a sua seja a certa. Talvez só achem que a sua religião é a certa para eles.

2 Em vista disso, será que a pergunta: já encontrou a religião certa? simplesmente significa: já encontrou uma religião de que gosta? Qual é o fator que determina o seu gosto? Sua família? Aqueles com quem se associa? Seus próprios sentimentos? Já considerou seriamente o que Deus pensa do assunto?

Como podemos conhecer o ponto de vista de Deus?

3 Se havemos de saber o que o próprio Deus pensa disso, deve haver alguma revelação da parte dele. A Bíblia é o livro mais antigo que afirma ter sido inspirado por Deus. (2 Timóteo 3:16, 17) Mas, pode-se realmente afirmar que este livro, em contraste com todos os outros, contém a mensagem de Deus para toda a humanidade? Como responderia a esta pergunta, e por que assim? É porque seus pais pensavam assim? É por causa da atitude daqueles com quem se associa? Já examinou pessoalmente a evidência? Por que não faz isso agora, usando os seguintes quatro pontos de evidência?

4 Disponibilidade: Uma mensagem que realmente procede de Deus e que se destina a toda a família humana devia estar disponível a ela. Dá-se isso com a Bíblia? Considere o seguinte: a Bíblia, por inteiro ou em partes, é publicada agora em mais de 2.000 línguas. De acordo com a Sociedade Bíblica Americana, quase que uma década atrás, as línguas em que a Bíblia era impressa tornavam-na disponível a cerca de 98 por cento da população do mundo. Conforme salientado no Guinness o Livro dos Recordes, a Bíblia é em muito ‘o livro mais divulgado do mundo’. Isto é o que se esperaria duma mensagem da parte de Deus, destinada a pessoas de todas as raças, nações e grupos lingüísticos. (Compare com Revelação [Apocalipse] 14:6.) Não há outro livro no mundo com uma divulgação que chegue perto dela.

5 Historicidade: Um exame cuidadoso das narrativas bíblicas revela mais um modo em que a Bíblia se distingue dos outros livros que afirmam ser sagrados. A Bíblia contém fatos históricos, não lendas impossíveis de provar. Irwin Linton, advogado acostumado a analisar as provas exigidas num tribunal, escreveu: “Ao passo que os romances, as lendas e o testemunho falso tomam o cuidado de colocar os eventos narrados em algum lugar distante e em algum tempo indefinido, . . . as narrativas da Bíblia nos dão a data e o lugar das coisas narradas, com a máxima precisão.” (Como exemplos, veja 1 Reis 14:25; Isaías 36:1; Lucas 3:1, 2.) Para aqueles que recorrem à religião, não para fugir da realidade, mas para encontrar a verdade, este é um ponto importante a considerar.

6 Praticabilidade: Aqueles que tomam a sério o exame da Bíblia descobrem logo que suas ordens e seus princípios não se destinam a explorá-los. Em vez disso, essas ordens delineiam um modo de vida que beneficia os que aderem de perto a eles. (Isaías 48:17, 18) O consolo que oferecem aos aflitos não é superficial, baseado em filosofias vãs. Antes, ajuda as pessoas a lidar com as realidades duras da vida. Como? De três maneiras: (1) por dar-lhes conselhos bem fundados sobre como lidar com dificuldades, (2) por explicar como se recebe o apoio amoroso que Deus dá agora aos seus servos e (3) por revelar o futuro maravilhoso que Deus destina aos que o servem, dando-lhes motivos válidos para se ter confiança nas Suas promessas.

7 Embora o conselho da Bíblia freqüentemente não seja popular entre os que rejeitam a autoridade e que seguem uma vida de autogratificação, muitos chegaram a dar-se conta de que uma vida assim não lhes deu genuína felicidade. (Gálatas 6:7, 8) A Bíblia dá respostas francas a perguntas sobre aborto, divórcio e homossexualismo. Seu conselho protege contra o vício das drogas e o alcoolismo, e contra a contaminação com AIDS por sangue poluído ou pela promiscuidade sexual. Mostra-nos como se pode ter uma família feliz. Fornece respostas que habilitam a pessoa a lidar com as situações mais estressantes da vida, inclusive com a rejeição por parte de membros íntimos da família, com doenças catastróficas e com a morte de um ente querido. Ajuda-nos a discernir nossas prioridades, para que nossa vida tenha sentido, em vez de remorsos.

8 Profecias: A Bíblia não tem igual como livro de profecias, como livro que conta o que vai acontecer no futuro e o faz em pormenores. Ela predisse a destruição da Tiro antiga, a queda de Babilônia, a reconstrução de Jerusalém, a ascensão e a queda dos reis da Medo-Pérsia e da Grécia, e numerosos acontecimentos na vida de Jesus Cristo. Predisse também em pormenores as condições do mundo, que se desenvolveram neste século, e explica seu significado. Mostra como se resolverão os problemas que incapacitam os governantes humanos, e identifica o Governante que dará à humanidade paz duradoura e segurança verdadeira. — Isaías 9:6, 7; 11:1-5, 9; 53:4-6.

9 É significativo que a Bíblia apresente a capacidade de predizer o futuro com exatidão como prova de Divindade. (Isaías 41:1–46:13) Aquele que é capaz disso ou que pode inspirar outros a fazer isso não é mero ídolo sem vida. Não é um simples humano devoto. É o verdadeiro Deus, e o livro que contém tais profecias é a sua Palavra. — 1 Tessalonicenses 2:13.

Estão certos todos os que usam a Bíblia?

10 É razoável — mais importante ainda, é bíblico — concluir que todos os grupos religiosos que professam usar a Bíblia ensinem a religião verdadeira? Será que todos os que carregam ou citam a Bíblia praticam a religião certa?

11 Muitos dos clérigos, embora tenham a Bíblia, usam a religião como meio para glorificar a si mesmos. Atenuam as verdades puras com tradições e filosofias humanas. É a sua religião aceitável a Deus? Aos líderes religiosos do primeiro século, em Jerusalém, que faziam exatamente isso, Jesus Cristo aplicou aptamente a declaração de Deus feita por meio do profeta Isaías, dizendo: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está muito longe de mim. É em vão que persistem em adorar-me, porque ensinam por doutrinas os mandados de homens.” (Mateus 15:8, 9; 23:5-10) É evidente que uma religião dessas não é a religião verdadeira.

12 O que se dá quando os frutos produzidos pelos ensinos de certas religiões são podres, conforme evidenciado na vida dos seus membros de boa reputação? Jesus advertiu no seu Sermão do Monte: “Vigiai-vos dos falsos profetas . . . Pelos seus frutos os reconhecereis. . . . Toda árvore boa produz fruto excelente, mas toda árvore podre produz fruto imprestável.” (Mateus 7:15-17) É verdade que alguém talvez aja de modo errado e precise de correção. Mas a situação é diferente quando membros da igreja, até mesmo os clérigos, se entregam à fornicação e ao adultério, a brigas, embriaguez, ganância, mentiras, espiritismo, idolatria — a qualquer uma ou a todas estas coisas — mas não se administra nenhuma disciplina, e os que continuam a agir assim não são excluídos da congregação. A Bíblia declara especificamente que os que praticam tais coisas devem ser expulsos da congregação; não terão nenhum lugar no Reino de Deus. (Gálatas 5:19-21) Sua adoração não agrada a Deus, nem lhe agradará a nossa, se escolhermos a companhia dos que ele rejeita. — 1 Coríntios 5:11-13; 6:9, 10; Revelação 21:8.

13 É evidente que nem todos os grupos que afirmam usar a Bíblia praticam a religião verdadeira que ela descreve. Então, o que especifica a Bíblia como sinais identificadores da religião verdadeira?

Sinais identificadores da religião verdadeira

14 Seus ensinos baseiam-se firmemente nas Escrituras inspiradas. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas.” (2 Timóteo 3:16) Mas, onde é que a Bíblia Sagrada fala da Trindade ensinada pela cristandade? E onde ensina a Bíblia, como os clérigos fazem, que os humanos têm uma alma que sobrevive à morte do corpo físico? Já pediu alguma vez a um clérigo que lhe mostrasse esses ensinos na sua Bíblia? The New Encyclopædia Britannica declara: “Nem a palavra Trindade, nem a doutrina explícita, aparecem no Novo Testamento.” (1992, Micropædia, Volume 11, página 928) E a New Catholic Encyclopedia admite: “Entre os Pais Apostólicos, não havia nada, nem mesmo remotamente, que se aproximasse de tal mentalidade ou perspectiva.” Quanto ao conceito da cristandade, de que a alma, na morte, se separa do corpo, os eruditos eclesiásticos admitem que tiraram esta idéia da filosofia grega. No entanto, a religião verdadeira não relega a verdade bíblica a favor de filosofias humanas. — Gênesis 2:7; Deuteronômio 6:4; Ezequiel 18:4; João 14:28.

15 A religião verdadeira advoga a adoração apenas do único Deus verdadeiro, Jeová. (Deuteronômio 4:35; João 17:3) Jesus Cristo, parafraseando Deuteronômio 5:9 e 6:13, declarou firmemente: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Mateus 4:10) Coerente com isso, Jesus fez os seus discípulos conhecer o nome de seu Pai. (João 17:26) Foi você ensinado pela sua religião a adorar a Jeová? Chegou a conhecer a Pessoa identificada por este nome — seus propósitos, suas atividades, suas qualidades — a ponto de que acha poder chegar-se a ele com confiança? Se a sua for a religião verdadeira, a resposta é sim. — Lucas 10:22; 1 João 5:14.

16 Uma parte importante da adoração que agrada a Deus é ter fé no seu Filho, Jesus Cristo. (João 3:36; Atos 4:12) Isto não significa meramente crer que ele viveu ou que foi uma pessoa notável. Inclui apreço pelo que a Bíblia ensina a respeito do valor do sacrifício da vida humana perfeita de Jesus e do reconhecimento da sua atual posição como rei celestial. (Salmo 2:6-8; João 3:16; Revelação 12:10) Se estiver associado com os que praticam a religião verdadeira, então sabe que na vida diária eles fazem esforços conscienciosos de obedecer a Jesus, de imitar o exemplo dele, e de participar pessoal e zelosamente na obra que ele designou aos seus discípulos. (Mateus 28:19, 20; João 15:14; 1 Pedro 2:21) Se não for assim com aqueles com que participa na adoração, terá de procurar outra coisa.

17 A adoração verdadeira não se mancha com o envolvimento na política e nos conflitos do mundo. (Tiago 1:27) Por que não? Porque Jesus disse a respeito dos seus seguidores: “Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:16) Jesus não se metia na política, e ele refreou seus seguidores de recorrerem a armas carnais. (Mateus 26:52) Os que tomam a peito as declarações da Palavra de Deus ‘não aprendem mais a guerra’. (Isaías 2:2-4) Se a religião com a qual você está associado, mesmo que só nominalmente, não se enquadrar nesta descrição, já é hora de romper com ela. — Tiago 4:4; Revelação 18:4, 5.

POR QUE INTERESSAR-SE EM OUTRAS RELIGIÕES ?

INDEPENDENTE de onde você vive, sem dúvida tem visto por si mesmo como a religião influi na vida de milhões de pessoas, talvez também na sua. Em países em que se professa o hinduísmo, não raro vêem-se pessoas praticando puja — um ritual que pode incluir fazer oferendas a seus deuses, em forma de cocos, flores, e maçãs. Um sacerdote aplica na testa dos devotos uma pinta de pigmento vermelho ou amarelo, o tilaque. Além disso, milhões de pessoas afluem anualmente ao rio Ganges, para serem purificadas pelas suas águas.

2 Em países católicos, vêem-se pessoas orando em igrejas e catedrais com um crucifixo ou um rosário na mão. As contas do rosário são usadas para contar as orações feitas em devoção a Maria. E não é difícil identificar freiras e sacerdotes, com suas distintivas vestes pretas.

3 Em países protestantes há muitas capelas e igrejas e, aos domingos, os paroquianos geralmente vestem as suas melhores roupas e se reúnem para entoar hinos e ouvir sermões. Não raro os do clero usam terno preto e colarinho típico.

4 Em países islâmicos, pode-se ouvir a voz dos muezins, os anunciadores muçulmanos que, cinco vezes por dia, fazem a convocação do alto das almádenas, chamando os fiéis para a ṣalāt, ou oração ritual. Eles encaram o Santo Qur’ān (Alcorão) como livro islâmico de escritos sagrados. Segundo a crença islâmica, ele foi revelado por Deus e dado ao profeta Maomé pelo anjo Gabriel, no sétimo século EC.

5 Nas ruas de muitos países budistas, os monges do budismo, usualmente trajando túnicas de cor açafrão, preta, ou vermelha, são vistos como símbolo de vida devota. Templos antigos, com o sereno Buda à mostra, são evidência da antiguidade da fé budista.

6 Praticado especialmente no Japão, o xintoísmo entra no cotidiano com pequenos santuários familiares e oferendas a antepassados. Os japoneses se sentem à vontade para orar em prol dos mais temporais assuntos, até mesmo pelo êxito em exames escolares.

7 Outra atividade religiosa conhecida em todo o mundo é pessoas irem de casa em casa e se postarem nas ruas com Bíblias e publicações bíblicas. Com as revistas A Sentinela e Despertai! em destaque, quase todos reconhecem tais pessoas como Testemunhas de Jeová.

8 O que indica essa grande variedade mundial de devoção religiosa? Indica que, por milhares de anos, a humanidade tem sentido necessidade e anseio espiritual. O homem tem convivido com as suas provações e cargas, suas dúvidas e indagações, incluindo o enigma da morte. Os sentimentos religiosos têm sido expressos de muitas maneiras, à medida que as pessoas se têm voltado para Deus ou para seus deuses, em busca de bênçãos e refrigério. A religião tenta também resolver as grandes questões: Por que existimos? Como devemos viver? O que o futuro reserva para a humanidade?

9 Por outro lado, há milhões de pessoas que não professam religião alguma, tampouco qualquer crença num deus. São ateus. Outros, agnósticos, crêem que Deus é desconhecido e, provavelmente, desconhecível. Contudo, isso obviamente não significa que sejam pessoas sem princípios ou sem ética, assim como o professar alguém uma religião não significa necessariamente que os tenha. Contudo, se se aceita a religião como sendo “devoção a um princípio; estrita fidelidade ou lealdade; conscientização; pia afeição ou apego”, então, neste caso, a maioria das pessoas, incluindo ateus e agnósticos, pratica deveras algum tipo de devoção religiosa na sua vida. — The Shorter Oxford English Dictionary.

10 Havendo tantas religiões num mundo que fica cada vez menor por causa dos cada vez mais rápidos meios de locomoção e de comunicação, o impacto das diversificadas crenças é sentido mundialmente, quer gostemos disso, quer não. A ira que se acendeu em 1989 por causa do livro The Satanic Verses (Versos Satânicos), escrito por alguém que alguns chamam de ‘muçulmano apóstata’, é evidência clara de como o sentimento religioso pode manifestar-se em escala global. Houve apelos da parte de líderes islâmicos para que esse livro fosse banido, e até mesmo que seu autor fosse morto. O que leva as pessoas a reagirem tão veementemente sobre assuntos religiosos?

11 Para responder a isso, temos de conhecer algo a respeito dos antecedentes das religiões do mundo. Como Geoffrey Parrinder declara em World Religions—From Ancient History to the Present (Religiões do Mundo — Da História Antiga ao Presente): “Estudar diferentes religiões não necessariamente implica infidelidade para com a própria fé da pessoa, mas, antes, esta pode ser ampliada por se observar como outras pessoas têm ido em busca da realidade e têm sido enriquecidas por sua busca.” O conhecimento leva ao entendimento, e o entendimento à tolerância para com pessoas que tenham um ponto de vista diferente.

Por Que Investigar?

12 Já pensou ou disse alguma vez: ‘Tenho minha própria religião. É um assunto muito pessoal. Não discuto isso com outros’? É verdade, religião é um assunto muito pessoal — virtualmente desde o nascimento conceitos religiosos ou éticos são implantados na nossa mente por nossos pais e parentes. Conseqüentemente, em geral seguimos os ideais religiosos de nossos pais e avós. A religião se tem tornado quase um assunto de tradição familiar. Qual é o resultado desse processo? É que, em muitos casos, outros escolheram por nós a nossa religião. Tem sido simplesmente uma questão de onde nascemos e quando. Ou, como disse o historiador Arnold Toynbee, ser o indivíduo adepto de certa crença é muitas vezes determinado pela “localização geográfica do lugar em que ele nasceu”.

13 É razoável supor que a religião a nós imposta por ocasião do nosso nascimento seja necessariamente a inteira verdade? Se você nasceu na Itália ou na América do Sul, por exemplo, é provável que, sem escolha própria, tenha sido criado como católico. Se tivesse nascido na Índia, é provável que automaticamente se teria tornado hindu, ou, se no Punjab, talvez sique. Se seus pais fossem do Paquistão, então você obviamente seria muçulmano. E, caso tivesse nascido num país socialista nas últimas décadas, você talvez não teria opção senão ser criado como ateu. — Gálatas 1:13, 14; Atos 23:6.

14 Por conseguinte, é a religião de nascimento da pessoa automaticamente a verdadeira, aprovada por Deus? Se este tivesse sido o conceito seguido ao longo dos milênios, muitos da humanidade ainda estariam praticando o primitivo xamanismo e os antigos cultos da fertilidade, à base da premissa de que ‘o que foi bom para meus antepassados é bom para mim’.

15 Com a ampla diversidade de expressão religiosa que se desenvolveu ao redor do mundo nos últimos 6.000 anos, entender o que outros crêem e como as suas crenças se originaram é, no mínimo, instrutivo e amplia os horizontes mentais. E pode também abrir perspectivas de uma esperança mais concreta para o seu futuro.

16 Atualmente, em muitos países, devido à imigração e ao deslocamento de populações, pessoas de diferentes religiões moram na mesma comunidade. Assim, entender o ponto de vista uns dos outros pode levar a uma comunicação e a um diálogo mais significativo entre pessoas de diferentes crenças. É possível, também, que isto dissipe parte do ódio no mundo, fundado em diferenças religiosas. É verdade que as pessoas talvez discordem veementemente entre si nas suas crenças religiosas, mas não existe base para odiar uma pessoa só porque ela tem um ponto de vista diferente. — 1 Pedro 3:15; 1 João 4:20, 21; Revelação (Apocalipse) 2:6.

17 A antiga lei judaica declarava: “Não deves odiar teus familiares em teu coração. Censura teu parente, mas não incorra em culpa por causa dele. Não deves vingar-te nem abrigar rancor contra teu compatriota. Ama a teu próximo como a ti mesmo: Eu sou o SENHOR [Jeová].” (Levítico 19:17, 18, Ta) O Fundador do cristianismo declarou: “Mas, eu digo a vós, os que estais escutando: Continuai a amar os vossos inimigos, a fazer o bem aos que vos odeiam, . . . e a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é benigno para com os ingratos e os iníquos.” (Lucas 6:27, 35) Sob o cabeçalho “Ela Que Há de Ser Examinada”, o Alcorão declara um princípio similar (surata 60:7, MMP): “É possível que Alá faça surgir amizade entre ti e aqueles dentre eles que tu consideras como inimigos. E Alá é Poderoso; e Alá é Perdoador, Misericordioso.”

18 Contudo, ao passo que a tolerância e o entendimento sejam necessários, isto não significa que não faz diferença em que a pessoa crê. Como declarou o historiador Geoffrey Parrinder: “Diz-se às vezes que todas as religiões têm o mesmo alvo, ou que são caminhos que igualmente levam à verdade, ou até mesmo que todas elas ensinam as mesmas doutrinas . . . No entanto, os antigos astecas, que erguiam para o sol o coração pulsante de suas vítimas, certamente não tinham uma religião tão boa como a do pacífico Buda.” Além do mais, quando se trata de adoração, não é o próprio Deus que deve determinar o que é e o que não é aceitável? — Miquéias 6:8.

Como Se Deve Avaliar a Religião?

19 Ao passo que a maioria das religiões têm um conjunto de crenças ou doutrinas, estas podem não raro constituir uma teologia muito complicada, além do entendimento do leigo mediano. Todavia, o princípio de causa e efeito se aplica em todos os casos. Os ensinamentos de uma religião devem influir na personalidade e na conduta diária do crente. Assim, a conduta de cada pessoa normalmente será um reflexo, num maior ou menor grau, da formação religiosa dessa pessoa. Que efeito tem a sua religião sobre você? Produz ela uma pessoa mais bondosa? Mais generosa, honesta, humilde, tolerante e compassiva? Estas são perguntas razoáveis, pois, como declarou certo grande instrutor religioso, Jesus Cristo: “Toda árvore boa produz fruto excelente, mas toda árvore podre produz fruto imprestável; a árvore boa não pode dar fruto imprestável, nem pode a árvore podre produzir fruto excelente. Toda árvore que não produz fruto excelente é cortada e lançada no fogo. Realmente, pois, pelos seus frutos reconhecereis estes homens.” — Mateus 7:17-20.

20 Certamente, a história universal deve fazer-nos parar para pensar e nos perguntar que papel a religião tem desempenhado nas muitas guerras que têm devastado a humanidade e causado indizíveis sofrimentos. Por que tantas pessoas matam e são mortas em nome da religião? As Cruzadas, a Inquisição, os conflitos no Oriente Médio e na Irlanda do Norte, a matança entre o Iraque e o Irã (1980-88), os conflitos entre hindus e siques na Índia — todos estes acontecimentos certamente fazem com que pessoas refletidas suscitem perguntas sobre crenças e ética religiosas. — Veja quadro abaixo.

21 O domínio da cristandade tem sido notável por sua hipocrisia neste campo. Em duas guerras mundiais, católico matou católico e protestante matou protestante às instâncias de seus líderes políticos “cristãos”. Não obstante, a Bíblia contrasta claramente as obras da carne com os frutos do espírito. A respeito das obras da carne, ela diz: “[Estas] são fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo, inimizades, rixa, ciúme, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças e coisas semelhantes a estas. Quanto a tais coisas, aviso-vos de antemão, do mesmo modo como já vos avisei de antemão, de que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” Todavia, os chamados cristãos há séculos praticam tais coisas, e a sua conduta não raro tem sido tolerada pelo seu clero. — Gálatas 5:19-21.

22 Em contraste, os positivos frutos do espírito são assim descritos: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio. Contra tais coisas não há lei.” Todas as religiões deviam produzir este tipo de frutos pacíficos. Será que produzem? Que dizer de sua religião? — Gálatas 5:22, 23.

23 Portanto, o exame que este livro faz da busca de Deus, por parte da humanidade, através das religiões do mundo, deve servir para responder a algumas de nossas perguntas. Mas, por que critérios deve uma religião ser julgada? À base dos padrões de quem?

‘Minha Religião É Boa Para Mim’

24 Muitos evitam falar sobre religião, dizendo: ‘Minha religião é boa para mim. Não faço mal a ninguém, e ajudo outros quando posso.’ Mas, será que isso é tudo? Basta nosso critério pessoal a respeito de religião?

25 Se a religião é “a expressão da crença e da reverência do homem para com um poder sobre-humano reconhecido como criador e regente do universo”, como diz certo dicionário, então, com certeza, a pergunta deve ser: É a minha religião suficientemente boa para o criador e regente do universo? Também, neste caso, o Criador teria o direito de estabelecer o que é conduta, adoração e doutrina aceitáveis e o que não é. Para fazer isso, ele tem de revelar a sua vontade para a humanidade, e essa revelação tem de estar facilmente disponível e acessível a todos. Ademais, as suas revelações, mesmo que providas com séculos de intervalo, devem ser sempre harmoniosas e coerentes. Isto representa um desafio para cada pessoa — examinar as evidências e provar para si mesmo qual é a aceitável vontade de Deus.

26 Um dos mais antigos livros que afirma ser inspirado por Deus é a Bíblia. É também o livro de maior circulação, e traduzido para o maior número de idiomas, em toda a história. Cerca de dois mil anos atrás, um de seus escritores declarou: “Cessai de ser modelados segundo este sistema de coisas, mas sede transformados por reformardes a vossa mente, a fim de provardes a vós mesmos a boa, e aceitável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2) Qual seria a fonte de tal prova? O mesmo escritor disse: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra.” Portanto, a Bíblia inspirada deve servir como confiável padrão de avaliação para a adoração verdadeira e aceitável. — 2 Timóteo 3:16, 17.

27 A parte mais antiga da Bíblia é de data anterior à de todos os outros escritos religiosos do mundo. A Tora, ou os primeiros cinco livros da Bíblia, a Lei que Moisés escreveu sob inspiração, remonta aos séculos 15 e 16 AEC. Em comparação, os escritos hindus do Rig Veda (coleção de hinos) foram terminados por volta de 900 AEC e não reivindicam inspiração divina. O budista “Cânon dos Três Cestos” data do quinto século AEC. O Qur’ān (Alcorão), que se afirma ter sido transmitido por Deus através do anjo Gabriel, é um produto do sétimo século da EC. O Livro de Mórmon, alegadamente dado a Joseph Smith nos Estados Unidos por um anjo chamado Moroni, é um produto do século 19. Se algumas dessas obras são divinamente inspiradas, como alguns afirmam, então, o que elas oferecem em termos de orientação religiosa não deve contradizer os ensinamentos da Bíblia, que é a fonte inspirada original. Devem também responder a algumas das perguntas mais intrigantes da humanidade.

Perguntas Que Exigem Uma Resposta

28 (1) Será que a Bíblia ensina o que a maioria das religiões ensina, e o que muitos crêem, isto é, que os humanos têm uma alma imortal e que, na morte esta se transfere para outro domínio, o “além”, o céu, o inferno ou o purgatório, ou que retorna numa reencarnação?

(2) Ensina a Bíblia que o Soberano Senhor do universo é anônimo? Ensina ela que ele é um só Deus? ou três pessoas num só Deus? ou muitos deuses?

(3) Qual, segundo a Bíblia, era o propósito original de Deus ao criar a humanidade para a vida na terra?

(4) Ensina a Bíblia que a terra será destruída? Ou será que ela apenas indica um fim, ou conclusão, para o corrupto sistema mundial?

(5) Como se pode realmente conseguir a paz interior e a salvação?

29 Cada religião tem diferentes respostas, mas, em nossa busca da “religião pura”, devemos por fim chegar às conclusões a que Deus deseja que cheguemos. (Tiago 1:27; Al; So) Por que podemos dizer isso? Porque o nosso princípio básico será: “Seja Deus achado verdadeiro, embora todo homem seja achado mentiroso, assim como está escrito: ‘Que sejas mostrado justo nas tuas palavras e venças quando estiveres sendo julgado.’” — Romanos 3:4.

30 Agora que temos uma base para examinar as religiões do mundo, voltemos aos primórdios dessa procura de espiritualidade, por parte da humanidade. O que sabemos sobre como a religião começou? Que padrões de adoração foram estabelecidos entre os antigos e talvez primitivos povos?

[Nota(s) de rodapé]

Se estiver interessado numa resposta bíblica imediata a estas perguntas, recomendamos que examine os seguintes textos: (1) Gênesis 1:26; 2:7; Ezequiel 18:4, 20; Levítico 24:17, 18; Mateus 10:28; (2) Deuteronômio 6:4; 1 Coríntios 8:4-6; (3) Gênesis 1:27, 28; Revelação (Apocalipse) 21:1-4; (4) Eclesiastes 1:4; Mateus 24:3, 7, 8; (5) João 3:16; 17:3; Filipenses 2:5-11; 4:6, 7; Hebreus 5:9.

[Perguntas de Estudo]

1-7. Quais são algumas manifestações das várias religiões do mundo?

8. O que indica a história da devoção religiosa?

9. Em que sentido a maioria das pessoas pratica na sua vida algum tipo de devoção religiosa?

10. Tem a religião causado impacto no mundo moderno? Ilustre.

11. Por que não é errado examinar outras crenças?

12. Que fatores em geral determinam a religião da pessoa?

13, 14. Por que não é razoável presumir que a religião de nascimento da pessoa seja automaticamente aprovada por Deus?

15, 16. Que benefícios resultam de examinar outras religiões?

17. Por que não devemos odiar aqueles cujo conceito religioso difere do nosso?

18. Em que sentido faz diferença o que a pessoa crê?

19. Como deve a religião influir na conduta da pessoa?

20. Que perguntas surgem quanto à religião e à história?

21. Quais são alguns dos frutos da cristandade?

22, 23. Em contraste, que frutos devia produzir a religião verdadeira?

24, 25. Que desafio se apresenta a cada pessoa a respeito de sua religião?

26. Que livro sagrado deve servir como padrão de avaliação para a adoração verdadeira? E por quê?

27. (a) Quais são os escritos sagrados de algumas religiões do mundo? (b) Como devemos avaliar os ensinos destes em comparação com os da Bíblia?

28. Quais são algumas das perguntas que exigem uma resposta?

29. (a) Qual é o princípio básico que deve guiar a nossa busca da verdade? (b) Que respostas supre a Bíblia às nossas perguntas?

30. Quais são algumas das perguntas que serão consideradas no próximo capítulo?

[Destaque na página 16]

Todas as religiões deviam produzir frutos pacíficos. Será que produzem?

[Fotos na página 4]

Hindus reverenciam o rio Ganges — chamado Gangá Ma, ou Mãe Gangá.

Católicos sinceros recorrem a Maria no seu uso do rosário.

Em alguns países budistas, a maioria dos varões serve algum tempo como monges, de trajes cor de açafrão.

Fiéis varões muçulmanos fazem pelo menos uma peregrinação a Meca.

[Foto na página 6]

Testemunhas de Jeová, conhecidas mundialmente por sua atividade de pregação, numa cidade japonesa.

[Foto na página 9]

Bebê sendo batizado numa das igrejas da cristandade. É a religião em que se nasce necessariamente a verdadeira?

[Foto na página 11]

Sacrifício humano asteca — são todas as religiões realmente “caminhos iguais que levam à verdade”?

[Foto na página 13]

Em nome da religião, milhões mataram e foram mortos.

[Quadro na página 14]

▪ “As guerras religiosas tendem a ser especialmente violentas. Quando as pessoas lutam por território em busca de vantagens econômicas, elas chegam ao ponto em que a batalha não compensa o custo e, assim, fazem concessões. Quando a causa é religião, a concessão e a conciliação parecem ser males.” — Roger Shinn, professor de ética social, Seminário da União Teológica, Nova Iorque.