sábado, 27 de março de 2010

Um Império Religioso Global

Os profetas de Deus haviam declarado a Sua sentença, de que Babilônia tinha de ser varrida “com a vassoura do aniquilamento” — “como quando Deus derrubou Sodoma e Gomorra”. Cumpriram-se mais tarde essas profecias? Sim, em todos os seus pormenores! Com o tempo, a antiga Babilônia virou um monte de ruínas — desabitada, exceto por répteis e animais selvagens — exatamente como predito! (Isaías 13:9, 19-22; 14:23; Jeremias 50:35, 38-40) No entanto, aquela outra Babilônia, a hodierna Babilônia, a Grande, ainda vive. Como império mundial da religião falsa ela perpetua os ensinos e o espírito altivo da Babilônia original. É o instrumento principal de Satanás para cegar os povos da terra para com os propósitos de Deus relacionados com o Reino. — 2 Coríntios 4:3, 4.

Foi por volta do sexto século antes de Cristo, quando a potência mundial babilônica estava no apogeu de sua glória, que surgiram também as religiões do hinduísmo, do budismo, do confucionismo e do xintoísmo. Mas, conseguiu Satanás inundar o mundo inteiro com a religião falsa? Não, porque um restante de estudantes da Biblia retornou de Babilônia para Jerusalém a fim de restabelecer a adoração de Deus. Assim, seis séculos depois, havia ali judeus fiéis para acolher o Messias e se tornar os primeiros membros da congregação cristã. A religião falsa causou o martírio do Filho do próprio Deus e tornou-se instrumento de Satanás para se opor ao verdadeiro cristianismo, como Jesus e seus apóstolos haviam advertido. — Mateus 7:15; Atos 20:29, 30; 2 Pedro 2:1.

Especialmente depois da segunda destruição de Jerusalém, em 70 EC, Satanás usou falsos apóstolos para corromper ensinos cristãos, fundindo-os com o misticismo babilônico e a filosofia grega mundana. Deste modo, substituiu-se o “um só Deus” da Bíblia por uma ‘tríade divina’, a Trindade. (Deuteronômio 6:4; Marcos 12:29; 1 Coríntios 8:5, 6) E a doutrina da imortalidade da alma humana, conforme ensinada pelo filósofo pagão Platão, foi introduzida para invalidar os preciosos ensinos bíblicos do resgate de Cristo e da ressurreição. Isto abriu caminho para a crença num inferno de fogo e num purgatório menos ardente. (Salmo 89:48; Ezequiel 18:4, 20) Tais ensinos, que desonram a Deus e se valem dos temores das pessoas, têm ajudado a encher os cofres das igrejas. Além disso, nos dias da Inquisição e da Reforma, os clérigos mal podiam esperar pelas chamas do inferno para infligir os tormentos. Milhares de pessoas que preferiam a verdade bíblica a dogmas babilônicos foram queimadas vivas na estaca, tanto por católicos como por protestantes. Mas, como veremos, o meretrício de Babilônia, a Grande, vai muito além de promover a falsidade.

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