segunda-feira, 8 de março de 2010

O QUE A LIBERDADE DE RELIGIÃO SIGNIFICA PARA VOCÊ ?

Embora a liberdade de religião seja considerada um direito básico nos Estados Unidos, uma onda de violência contra as Testemunhas de Jeová varreu o país na década de 40
MILHÕES já lutaram por ela. Alguns até já morreram por ela. Com certeza é um dos bens mais preciosos da humanidade. Do que se trata? Da liberdade! A Enciclopédia Delta Universal define liberdade como “possibilidade de uma pessoa fazer suas próprias escolhas e pô-las em execução”. E continua: “Do ponto de vista legal, a pessoa é livre, quando a sociedade não lhe impõe nenhum limite injusto, desnecessário ou absurdo. A sociedade também deve proteger seus direitos, isto é, suas liberdades, poderes e privilégios básicos.”
O conceito soa simples. Na prática, porém, parece quase impossível as pessoas chegarem a um acordo no tocante a exatamente onde se devem estabelecer os limites da liberdade. Por exemplo, alguns crêem que um governo deve promulgar leis para proteger a liberdade dos cidadãos. Mas outros crêem que essas leis são os próprios grilhões dos quais os cidadãos precisam ser libertados! É óbvio que a liberdade significa coisas diferentes para pessoas diferentes.
E a liberdade de religião?
A liberdade mais ardorosamente discutida talvez seja a liberdade de religião, que é definida como “direito de acreditar e praticar a fé de sua própria escolha”. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Nações Unidas, “todo homem tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião”. Isso inclui o direito de “mudar de religião ou de crença” e a liberdade de “manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância”. — Artigo 18.
Com certeza esperaríamos que qualquer país que genuinamente se importa com seus cidadãos concedesse essa liberdade. É lamentável que isso nem sempre aconteça. “A religião toca os sentimentos mais profundos de um número incontável de pessoas”, diz a Enciclopédia Delta Universal. “Alguns governos têm laços íntimos com uma religião e consideram os seguidores de outras crenças uma ameaça à autoridade política. Um governo pode também encarar todas as religiões como perigosas politicamente, porque colocam a obediência a Deus acima da obediência ao Estado.”
Por esses motivos, alguns governos impõem restrições ao exercício da religião. Há governos que desestimulam a prática de toda e qualquer religião. Outros, embora aleguem advogar a liberdade de religião, controlam com rédeas curtas todas as atividades religiosas.
Veja, por exemplo, a situação que prevaleceu por muitos anos no México. Embora garantisse liberdade de religião, a Constituição estipulava: “As igrejas usadas para culto público são propriedade da Nação, representada pelo Governo Federal, que determina quais podem continuar sendo usadas para essa finalidade.” Em 1991, a Constituição sofreu emendas para eliminar essa restrição. No entanto, esse exemplo ilustra que a liberdade de religião pode ser interpretada diversamente conforme o país.
Outro tipo de liberdade de religião
Existe liberdade de religião no país em que você vive? Se existe, como ela é definida? Será que você pode adorar a Deus segundo sua escolha, ou é compelido a tornar-se membro da religião estatal? Tem permissão de ler e divulgar publicações religiosas, ou esse tipo de matéria impressa é proibido pelo governo? Pode falar com os outros sobre sua fé, ou isso é considerado infração dos direitos religiosos dessas pessoas?
As respostas a essas perguntas dependem de onde você vive. Vale notar, porém, que existe um tipo de liberdade de religião que não depende de modo algum da localidade. Em Jerusalém, em 32 EC, Jesus disse aos seus seguidores: “Se permanecerdes na minha palavra, sois realmente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” — João 8:31, 32.
O que Jesus quis dizer com isso? Os judeus que o ouviam ansiavam a libertação do domínio romano. Mas Jesus não estava falando de liberdade da opressão política. Estava era prometendo aos discípulos algo muito melhor, como veremos no artigo que se segue.

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