quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma Falta Secreta Que Envolva o Desejo Sexual

Uma das mais belas dádivas de Deus é o casamento, conjugado com a faculdade e o desejo da reprodução. (Gênesis 1:28) O desejo sexual expresso nas relações maritais é natural e puro. A Bíblia aprova que se tenha satisfação sexual com o próprio cônjuge. (Provérbios 5:15-19) Entretanto, o impulso sexual não pode ficar desenfreado. Como comparação, considere nosso desejo de comer. Que nosso apetite é repetitivo não significa que devemos criar um anseio desordenado pela comida, ou que não deva haver controle sobre quando, onde e como comemos. — Provérbios 25:16, 27.

Paulo talvez fosse anteriormente casado, e ele sabia que as expressões sexuais normais entre cônjuges eram apropriadas. (1 Coríntios 7:1-5) De modo que deve ter-se referido a outra coisa quando escreveu: “Amortecei, portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça.” (Colossenses 3:5) Ele deve ter-se referido a expressões sexuais fora do devido ambiente e arranjo marital. O apóstolo disse também: “Cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra, não em cobiçoso apetite sexual.” (1 Tessalonicenses 4:4, 5) Este conselho franco e inspirado é proveitoso tanto para os cristãos casados como para os solteiros.

Uma maneira em que tais “paixões libidinosas” (1 Tessalonicenses 4:5, Novo Testamento, Mateus Hoepers) muitas vezes são expressas é por excitar a pessoa seus próprios órgãos sexuais pelo prazer que isso traz. Isto se chama masturbação, ou vício solitário. É bastante comum entre rapazes e moças solteiros. Mas é também praticado por muitos casados. Sua generalidade tem induzido muitos médicos a afirmar que é algo normal e até mesmo benéfico. Todavia, esta prática contraria o conselho de Deus contra o “cobiçoso apetite sexual”. Podemos avaliar o motivo disso, e por que os cristãos devem vencer esse hábito, por considerar o conselho que Jesus deu.

Jesus disse: “Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” (Mateus 5:28) Ele sabia que pensamentos apaixonantes de adultério são muitas vezes os precursores de atos imorais. No entanto, mesmo os que desculpam a masturbação admitem que ela usualmente envolve fantasias sexuais. O livro Conversa com o Seu Adolescente (em inglês); depois de falar sobre a “atenção cônscia [por parte dos jovens] dada ao prazer que a masturbação pode dar”, acrescenta: “Eles talvez se imaginem em situações sexuais desenfreadas ou com parceiros do mesmo sexo, ou com gente mais velha, tais como professores ou professoras, parentes e até mesmo [os pais]. Podem ter fantasias sobre violência sexual. Tudo isso é absolutamente normal.” Mas é mesmo? Como poderiam os cristãos considerar como “normais” tais fantasias e tal masturbação em vista da advertência de Jesus contra o ‘adultério no coração’ ou do conselho de Paulo contra o “cobiçoso apetite sexual”? Não, tais fantasias e tal vício solitário — quer por parte de jovens, quer por parte de adultos, por solteiros ou por casados — precisam ser vencidos.

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