sexta-feira, 21 de maio de 2010

Em busca do desconhecido através da magia e do espiritismo

“HOMENS de Atenas, eu observei que em todas as coisas pareceis mais dados ao temor das deidades do que os outros.” (Atos 17:22) Foi isso que o apóstolo cristão Paulo disse a uma multidão reunida no Areópago, ou Colina de Marte, na antiga cidade de Atenas, Grécia. Paulo disse isso porque havia percebido que “a cidade estava cheia de ídolos”. (Atos 17:16) O que havia visto ele?

Sem dúvida, Paulo havia visto uma diversidade de deuses gregos e romanos naquela cidade cosmopolita, e era óbvio que a vida do povo girava em torno da adoração das deidades. Temendo que involuntariamente deixassem de venerar alguma deidade importante ou poderosa, que por isso poderia enfurecer-se, os atenienses incluíam na sua adoração até mesmo “um Deus Desconhecido”. (Atos 17:23) Isso era um claro indicativo do temor que eles tinham às deidades.

Naturalmente, o temor às deidades, em especial às desconhecidas, não se limitava aos atenienses do primeiro século. Por milhares de anos, tal temor tem dominado praticamente toda a humanidade. Em muitas partes do mundo, quase todo aspecto da vida das pessoas é direta ou indiretamente envolvido com alguma deidade ou com espíritos. Como vimos no capítulo anterior, a mitologia dos antigos egípcios, gregos, romanos, chineses e outros, arraigava-se profundamente em conceitos a respeito de deuses e espíritos, que desempenhavam um papel importante nos assuntos pessoais e nacionais. Na Idade Média, histórias sobre alquimistas, feiticeiros e bruxas grassavam no domínio da cristandade. E a situação é um tanto similar hoje.

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