sábado, 22 de maio de 2010

GOVERNANTES DA TERRA POR MIL ANOS

Satanás, o Diabo, não mais será o governante do mundo da humanidade ou o “deus” do sistema de coisas. (João 12:31; 14:30; 16:11; 2 Coríntios 4:4) Então, quem governará a terra habitada durante os mil anos em que Satanás, o Diabo, está no abismo e “não é”?

Na visão, o apóstolo João viu por quem será administrada a regência da terra. Ele diz: “E eu vi tronos, e havia os que se assentavam neles, e foi-lhes dado poder para julgar. Sim, vi as almas dos executados com o machado, pelo testemunho que deram de Jesus e por terem falado a respeito de Deus, e os que não tinham adorado nem a fera nem a imagem dela, e que não tinham recebido a marca na sua testa e na sua mão. E passaram a viver e reinaram com o Cristo por mil anos. (Os demais mortos não passaram a viver até terem terminado os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele por mil anos.” — Revelação 20:4-6.

Os tronos que João viu estavam no céu, não na terra, porque são os tronos daqueles que hão de reinar com Cristo por mil anos. O número dos tronos, portanto, não era indefinido. O número era de 144.000, para corresponder aos 144.000 israelitas espirituais, que foram selados com o “selo do Deus vivente” e seguem o Cordeiro, Jesus Cristo, “para onde quer que ele vá”. (Revelação 7:1-8; 14:1-5) Durante os últimos milhares de anos em que Satanás, o Diabo, foi o “governante deste mundo”, tem havido uma tal ausência de justiça ou tal perversão da justiça, que será muito excelente quando o poder de julgar a humanidade for confiado a estes 144.000 juízes associados do Senhor Jesus Cristo. Portanto, quando o apóstolo João viu estes 144.000 tronos e os que se assentavam neles, viu o começo do glorioso dia de juízo de que se falou ao Tribunal do Areópago em Atenas, há dezenove séculos atrás, nas seguintes palavras:

“Deus . . . fixou o dia em que há de julgar o mundo com justiça, pelo ministério de um homem que para isto destinou. Para todos deu como garantia disso o fato de o ter ressuscitado dentre os mortos.” — Atos 17:22-31, versão do Centro Bíblico Católico de São Paulo, de 1964.

O apóstolo João identifica adicionalmente os ocupantes dos tronos judiciais como sendo os 144.000 co-herdeiros do Reino do Senhor Jesus Cristo por dizer: “Sim, vi as almas dos executados com o machado, pelo testemunho que deram de Jesus e por terem falado a respeito de Deus, e os que não tinham adorado nem a fera nem a imagem dela, e que não tinham recebido a marca na sua testa e na sua mão.” — Revelação 20:4.

O apóstolo João não viu “almas” sem cabeça. Por usar a palavra descritiva “almas”, ele não estava falando como os médiuns espíritas, a respeito de “espíritos desencarnados”. Ele usava a palavra “almas” do modo como as Escrituras Sagradas inspiradas usam a palavra e referia-se a seres vivos, cônscios, em corpos, corpos por meio dos quais expressam sua personalidade. Só que seus corpos teriam de ser corpos espirituais, para ocuparem tronos judiciais nos céus invisíveis. Numa consideração da ressurreição dos mortos, somos informados em 1 Coríntios 15:44: “Semeia-se [na morte] corpo físico, é levantado corpo espiritual.” Portanto, o apóstolo João viu corpos celestiais vivos, conscientes, pessoas com capacidades mentais para fazerem julgamentos, e João as identificou como sendo os “executados com o machado”, pelo testemunho que deram de Jesus e da Palavra de Deus.

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