quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Origem da Religião Falsa

A religião falsa começou na terra quando os primeiros humanos desobedeceram a Deus e aceitaram a proposta da Serpente de decidir por si mesmos “o que é bom e o que é mau”. (Gênesis 3:5) Ao assim agirem, eles rejeitaram a soberania justa de Deus e abandonaram a adoração correta, a religião verdadeira. Foram eles os primeiros humanos “que trocaram a verdade de Deus pela mentira, e veneraram e prestaram serviço sagrado antes à criação do que Àquele que criou”. (Romanos 1:25) A criatura que, sem se aperceberem escolheram adorar, não era outra senão Satanás, o Diabo, “a serpente original”. (Revelação [Apocalipse] 12:9) O filho mais velho deles, Caim, recusou-se a acatar o conselho bondoso de Deus e, assim, rebelou-se contra a Sua soberania. Conscientemente ou não, Caim tornou-se “filho do mau”, isto é, de Satanás, e praticante da adoração do Diabo. Ele matou seu irmão mais novo, Abel, que praticava a adoração verdadeira, a religião verdadeira. (1 João 3:12, Revised English Bible; Gênesis 4:3-8; Hebreus 11:4) O sangue de Abel foi o primeiro sangue derramado por motivos de intolerância religiosa. Infelizmente, a religião falsa tem continuado a derramar sangue inocente até os dias de hoje. — Veja Mateus 23:29-35; 24:3, 9.

Antes do Dilúvio, Satanás logrou êxito em desviar da religião verdadeira a maioria da humanidade. Noé, porém, “achou favor aos olhos de Deus”. Por quê? Porque “andou com o verdadeiro Deus”. Em outras palavras, ele praticava a adoração verdadeira. Religião verdadeira não é uma cerimônia, tampouco um ritual, mas sim um modo de vida. Envolve depositar fé em Deus e servi-lo obedientemente, ‘andando com ele’. Noé fez isto. — Gênesis 6:8, 9, 22; 7:1; Hebreus 11:6, 7.

Não muito depois do Dilúvio, o Diabo aparentemente usou Ninrode, um homem notório por sua “oposição a Deus”, num esforço de unir toda a humanidade numa forma de adoração que também estaria em oposição a Deus. (Gênesis 10:8, 9; 11:2-4) Teria sido uma única religião falsa unida, adoração unificada do Diabo, centralizada na cidade e na torre que seus adoradores construíram. Deus frustrou esse plano por confundir o “um só idioma” que então era falado por toda a humanidade. (Gênesis 11:5-9) Por conseguinte, a cidade veio a ser chamada de Babel, mais tarde Babilônia, ambos os nomes significando “Confusão”. Esta confusão lingüística resultou na dispersão da humanidade por sobre a Terra.

Mas, parece que, à base da história da mitologia e da religião, antes de Deus ter dispersado a humanidade, Satanás já instilara na mente de seus adoradores certos fundamentos da religião falsa. Estes incluíam os conceitos religiosos da sobrevivência de uma alma após a morte, o temor dos mortos, e a existência de um inferno de fogo no além, junto com a adoração de incontáveis deuses e deusas, alguns dos quais eram agrupados em tríades. Tais crenças foram levadas aos confins da Terra pelos vários grupos lingüísticos. Com o passar do tempo, estes conceitos básicos sofreram variações. Como um todo, porém, eles formam a textura da religião falsa em todas as partes do mundo. Embora frustrado na sua tentativa de criar uma única religião falsa unificada, com capital mundial em Babilônia, Satanás se contentou com diversas formas de adoração falsa, que eram de inspiração babilônica e se destinavam a desviar a adoração de Deus para si mesmo. Babilônia continuou por séculos a ser um influente centro de idolatria, magia, feitiçaria e astrologia — componentes essenciais da religião falsa. Não é de admirar que o livro de Revelação retrate o império mundial da religião falsa como imunda meretriz chamada Babilônia, a Grande. — Revelação 17:1-5.

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