sábado, 10 de julho de 2010

Um apóstolo levanta-se contra a apostasia

A fim de derivar o máximo proveito deste artigo, recomendamos que leia o livro da Bíblia conhecido como A Primeira de João. Tem apenas algumas páginas.

PERTO do fim do primeiro século de nossa Era Comum, um grave e insidioso perigo ameaçava a primitiva congregação cristã. Tratava-se de perseguição por parte dos de fora da comunidade cristã? Não, o perigo principal provinha de dentro. O sorrateiro inimigo era a apostasia.

Por volta do ano 98 EC, remanescia um apóstolo para agir como baluarte final contra o que mais tarde se tornaria uma onda de ensinos falsos e de transigência religiosa e política. Trata-se do idoso apóstolo João, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo Tiago, que foi martirizado uns 54 anos antes. Quando rapaz, João servira junto a Jesus, durante o breve ministério terrestre deste. Talvez fosse devido à personalidade dinâmica de João que Jesus chamou-o de ‘Filho do Trovão’. Agora, já bem idoso, pôs-se a escrever uma vigorosa carta de advertência e conselho para as congregações cristãs. O que ele disse ainda é vital para nós hoje. — Marcos 3:17; Lucas 9:51-56.

João apercebia-se muito bem de que a apostasia se estava infiltrando entre seus companheiros de crença. O apóstolo Paulo predissera anteriormente tal desvio. (Atos 20:29, 30) Em termos nada incertos, João desmascarou os enganadores, dizendo: “Já está havendo agora muitos anticristos; sendo que deste fato obtemos o conhecimento de que é a última hora. Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco.” O fato de João falar de “anticristos” no plural indica que a apostasia não se limitava a uma só pessoa, mas envolvia muitas que negavam o conceito sobre Cristo, que é apresentado na Escritura — 1 João 2:18, 19

Quem eram esses anticristos? E como procuravam enganar seus companheiros de crença? João não mede palavras ao expor os apóstatas anticristos. Ataca-os de três ângulos: (1) negarem que Cristo veio na carne, (2) negarem que Jesus era o Cristo e o Filho de Deus e (3) negarem que eles próprios eram pecadores.

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