terça-feira, 28 de setembro de 2010

Textos mal entendidos

Os que crêem na reencarnação dizem que a Bíblia toca no assunto em Mateus 17:11-13, onde Jesus relaciona João, o Batizador, com o antigo profeta Elias. Este texto reza: “‘Elias, de fato, vem e restabelecerá todas as coisas. No entanto, eu vos digo que Elias já veio . . .’ Os discípulos perceberam então que lhes falara de João Batista.”

Queria Jesus dizer com isso que João, o Batizador, era uma reencarnação do profeta Elias? O próprio João sabia que não era. Certa ocasião, quando se lhe perguntou: “És tu Elias?”, João respondeu claramente: “Não sou.” (João 1:21) Contudo, havia sido predito que João precederia o Messias “com o espírito e o poder de Elias”. (Lucas 1:17; Malaquias 4:5, 6) Em outras palavras, João, o Batizador, era “Elias” no sentido de que realizava uma obra comparável à de Elias.

Em João 9:1, 2, lemos: “Ora, quando [Jesus] ia passando, viu um homem cego de nascença. E seus discípulos perguntaram-lhe: ‘Rabi, quem pecou, este homem ou os seus pais, de modo que nasceu cego?’” Alguns que crêem na reencarnação opinam que, uma vez que este homem nasceu cego, seu pecado deve ter ocorrido numa vida passada.

Mas, o que quer que tenha levado os discípulos a fazer esta pergunta, a resposta de Jesus tem de ser o fator decisivo. Ele declarou: “Nem este homem pecou, nem os seus pais.” (João 9:3) Isto contradiz a reencarnação, que implica que as deficiências físicas resultam de pecados de uma vida passada. O ponto de que ninguém pode pecar antes de nascer pode ser deduzido também daquilo que Paulo escreveu sobre Esaú e Jacó: “Ainda não tinham nascido, nem tinham ainda praticado nada de bom ou de ruim.” — Romanos 9:11.

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