Apesar disso, as igrejas da cristandade prosseguem celebrando o Natal ano após ano. Para elas, não faz diferença de onde tenha vindo o Natal. Tudo que parece importar é que é uma época de diversão que se pensa agora ser cristã. Um sacerdote católico-romano respondeu a uma carta de indagação aos Cavaleiros de Colombo sobre este assunto, da seguinte forma:
“A evolução de certos objetos ou festas usados em alguma forma de adoração pagã não tem importância. Quando a Igreja inicia o trabalho missionário entre novo grupo de pessoas, a Igreja regularmente incorpora o que é bom dentre os costumes e hábitos do povo e reinterpreta-os à luz dos ensinos de Cristo. Se, anteriormente, algo estava associado ao erro, a Igreja reeduca o povo à luz da revelação cristã e dá ao objeto ou costume novo significado para o futuro.”
Aceita essa linha de raciocínio? “Não tem importância” realmente a origem do Natal? Pode um sistema eclesiástico ‘reinterpretar’ algo pagão e destarte torná-lo aceitável a Deus e a Cristo Jesus? O que tem a Bíblia a dizer sobre isto?
Considere o caso dos israelitas a quem Deus livrou da escravidão no Egito e levou à “terra prometida” de Canaã (mais tarde chamada Palestina). Quando no Egito, os israelitas familiarizaram-se com muitos costumes religiosos desse país. Os habitantes de seu novo lar, Canaã, também, praticavam muitas tradições religiosas. E se os judeus adaptassem algumas das práticas religiosas do Egito e de Canaã à adoração do verdadeiro Deus, Adotaria Deus o conceito de que ‘não faz diferença, conquanto essa adoração agora me honre’?
Observe a opinião do próprio Deus sobre este assunto, conforme registrada em Deuteronômio 12:30, 31: “Guarda-te para que não . . . indagues . . . ‘Como foi que estas nações costumavam servir aos seus deuses? E eu, sim, farei o mesmo.’ Não deves fazer assim com , teu Deus.” Talvez recorde o desagrado de Deus com a nação de Israel quando adotaram a prática idólatra egípcia da adoração do bezerro. Embora afirmassem que o bezerro representava a Deus e que era uma “festividade para Deus”, Deus disse a Moisés: “Teu povo . . . tem agido ruinosamente.” — Êxo. 32:4, 5, 7.
No primeiro século da Era Comum surgiu outro problema quanto a costumes religiosos. Tornaram-se cristãos alguns judeus que antes celebravam “as festividades periódicas de Deus” (Páscoa, Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos) em que se lhes mandara ‘alegrar-se perante Deus, seu Deus’. (Lev. 23:2, 40) Todavia, os cristãos não perpetuariam nem mesmo tais celebrações. (Gál. 4:9-11) Se as festas que o próprio Deus instituíra seriam agora descontinuadas, por certo os cristãos se afastariam de práticas pagãs!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Data e Costumes do Natal
Os peritos mencionam duas explicações para a data de 25 de dezembro. Uma se deve ao cálculo atribuído a certo Hipólito, do terceiro século E. C. Segundo este cálculo, Jesus morreu em 25 de março e foi concebido trinta e três anos antes na mesma data. Indica-se que nove meses a partir dali levariam a 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus.
A segunda opinião é que 25 de dezembro foi escolhido por ser o dia para a celebração pagã do “nascimento do Sol Invencível”, conhecida como Brumália no Império Romano. Esta seguia-se à festa de uma semana das Saturnais (17-24 de dezembro) na ocasião do solistício do inverno setentrional. Nesta época do ano, o período de luz começa a alongar-se. Os romanos pagãos criam que o deus-sol, Mitras, conquistava a escuridão e a melancolia do inverno. Segundo The New Catholic Encyclopedia, este segundo ponto de vista “permanece sendo a explicação mais plausível para a data do Natal”.
O livro The Story of Christmas fala sobre a data de 25 de dezembro:
“Era; em especial, o maior dia de festa da religião mitraísta que parecia, por algum tempo, rivalizar-se com a fé cristã como a religião estatal do Império Romano. . . . A reverência atribuída pelos mitraístas ao 25 de dezembro certamente exerceu sua influência na decisão das autoridades da Igreja em fixar o aniversário oficial de nosso Salvador em 25 de dezembro.
“Escolher o 25 de dezembro, então, como data oficial da Natividade foi adaptar, ao serviço do cristianismo, uma festa de origens imemorialmente antigas e de observância mundial.”
O Professor A. H. Newman explica que os líderes religiosos católicos acharam apropriado fazer com que “o aniversário do Filho de Deus coincidisse como do sol físico”. Assim, a data do Natal resultou duma transigência com a adoração pagã do sol.
O que dizer dos “costumes alegres” do Natal, como o da árvore brilhantemente iluminada e alegremente decorada, o azevinho, o visco, a acha de Natal e a prática de trocar presentes? São costumes cristãos?
O Professor Edward Lehmann escreve em Encyclopedia of Religion and Ethics de Hastings: “A maior parte dos costumes natalinos que agora prevalecem na Europa, ou foram registrados de tempos antigos, não são genuinamente cristãos, mas são costumes pagãos absorvidos ou tolerados pela Igreja. . . . A festa de Natal herdou estes costumes principalmente de duas fontes — do paganismo romano e do teutônico.” Alguns costumes procedem até da antiga Babilônia.
A segunda opinião é que 25 de dezembro foi escolhido por ser o dia para a celebração pagã do “nascimento do Sol Invencível”, conhecida como Brumália no Império Romano. Esta seguia-se à festa de uma semana das Saturnais (17-24 de dezembro) na ocasião do solistício do inverno setentrional. Nesta época do ano, o período de luz começa a alongar-se. Os romanos pagãos criam que o deus-sol, Mitras, conquistava a escuridão e a melancolia do inverno. Segundo The New Catholic Encyclopedia, este segundo ponto de vista “permanece sendo a explicação mais plausível para a data do Natal”.
O livro The Story of Christmas fala sobre a data de 25 de dezembro:
“Era; em especial, o maior dia de festa da religião mitraísta que parecia, por algum tempo, rivalizar-se com a fé cristã como a religião estatal do Império Romano. . . . A reverência atribuída pelos mitraístas ao 25 de dezembro certamente exerceu sua influência na decisão das autoridades da Igreja em fixar o aniversário oficial de nosso Salvador em 25 de dezembro.
“Escolher o 25 de dezembro, então, como data oficial da Natividade foi adaptar, ao serviço do cristianismo, uma festa de origens imemorialmente antigas e de observância mundial.”
O Professor A. H. Newman explica que os líderes religiosos católicos acharam apropriado fazer com que “o aniversário do Filho de Deus coincidisse como do sol físico”. Assim, a data do Natal resultou duma transigência com a adoração pagã do sol.
O que dizer dos “costumes alegres” do Natal, como o da árvore brilhantemente iluminada e alegremente decorada, o azevinho, o visco, a acha de Natal e a prática de trocar presentes? São costumes cristãos?
O Professor Edward Lehmann escreve em Encyclopedia of Religion and Ethics de Hastings: “A maior parte dos costumes natalinos que agora prevalecem na Europa, ou foram registrados de tempos antigos, não são genuinamente cristãos, mas são costumes pagãos absorvidos ou tolerados pela Igreja. . . . A festa de Natal herdou estes costumes principalmente de duas fontes — do paganismo romano e do teutônico.” Alguns costumes procedem até da antiga Babilônia.
Aniversário de Jesus Cristo?
Em seu livro The Stop of Christmas (História do Natal), escreve Michael Harrison:
“Primeiro de tudo, seja notado que, apesar dos esforços de inúmeros peritos, não se conseguiu ainda provar em que dia . . . Cristo nasceu.”
A Bíblia silencia quanto à data do nascimento de Jesus. Escritos dos primitivos “pais da igreja” estão divididos quanto ao assunto. Clemente de Alexandria (do segundo e terceiro séculos E. C.) refere-se a alguns que criam que Jesus nasceu em 19 ou 20 de abril. Outros preferiam o dia 20 de maio. Ainda outros apontavam para 1.° de janeiro, 6 de janeiro, 21 de março, 28 de março e muitas outras datas. The Catholic Encyclopedia comenta que “não há um mês do ano a que autoridades respeitáveis não tenham atribuído o nascimento de Cristo”.
Não é isto significativo para o leitor? Não é claro que, se Deus quisesse que as pessoas celebrassem o aniversário de Jesus Cristo, teria registrado a data na Bíblia? Lembrar-se-á de que a Bíblia contém a data da Páscoa e da comemoração da morte de Cristo. (Êxo. 12:6, 14; 1 Cor. 11:23-25; Luc. 22:7-20) Aparentemente, não era da vontade de Deus que alguém celebrasse o nascimento de seu Filho, Jesus. Não é surpresa. portanto, ler em The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge: “Não ‘há evidência histórica de que o aniversário de nosso Senhor fosse celebrado durante os tempos apostólicos ou pós-apostólicos iniciais.”
Mas, as igrejas da cristandade estão determinadas a celebrar o nascimento de Jesus. No ano de 354 E. C., a maioria das igrejas fixou a data para isso em 25 de dezembro. Onde arranjaram essa data?
“Primeiro de tudo, seja notado que, apesar dos esforços de inúmeros peritos, não se conseguiu ainda provar em que dia . . . Cristo nasceu.”
A Bíblia silencia quanto à data do nascimento de Jesus. Escritos dos primitivos “pais da igreja” estão divididos quanto ao assunto. Clemente de Alexandria (do segundo e terceiro séculos E. C.) refere-se a alguns que criam que Jesus nasceu em 19 ou 20 de abril. Outros preferiam o dia 20 de maio. Ainda outros apontavam para 1.° de janeiro, 6 de janeiro, 21 de março, 28 de março e muitas outras datas. The Catholic Encyclopedia comenta que “não há um mês do ano a que autoridades respeitáveis não tenham atribuído o nascimento de Cristo”.
Não é isto significativo para o leitor? Não é claro que, se Deus quisesse que as pessoas celebrassem o aniversário de Jesus Cristo, teria registrado a data na Bíblia? Lembrar-se-á de que a Bíblia contém a data da Páscoa e da comemoração da morte de Cristo. (Êxo. 12:6, 14; 1 Cor. 11:23-25; Luc. 22:7-20) Aparentemente, não era da vontade de Deus que alguém celebrasse o nascimento de seu Filho, Jesus. Não é surpresa. portanto, ler em The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge: “Não ‘há evidência histórica de que o aniversário de nosso Senhor fosse celebrado durante os tempos apostólicos ou pós-apostólicos iniciais.”
Mas, as igrejas da cristandade estão determinadas a celebrar o nascimento de Jesus. No ano de 354 E. C., a maioria das igrejas fixou a data para isso em 25 de dezembro. Onde arranjaram essa data?
O Que Está Errado no Natal?
Já observou, porém, que amiúde a felicidade inexiste na época de Natal? Recentemente, um sacerdote católico-romano chamou o Natal de “a época anual da depressão e da neurose”. Um empregado dum grande centro de compras observou: “Você sai na sua hora de folga, e vê pessoas correndo de um lado para o outro, comprando um presente para fulano de tal, e ficam muito rabugentas. As pessoas não dão presentes com alegria.”
O escritor Mike McGrady apontou outros problemas surgidos no Natal: “Esta é a época em que os alcoólicos reformados procuram bares acolhedores e jogam fora seus futuros, a época em que maridos normalmente fiéis começam a notar como a gabardina adere às coxas duma secretária.”
O FBI relata mais assassinatos em dezembro do que em qualquer outro mês. A polícia nas grandes cidades observa mais acidentes de tráfego nesta época.
A psicóloga infantil, Dra. Nancy Hayes, afirma que a época de Natal “é um período da maior taxa de depressão! e suicídio entre as crianças”. Observa que muitos jovens ficam deprimidos quando o Natal não fornece as esperadas “soluções mágicas para os problemas”. Assim, ao passo que o Natal pode ser agradável época para alguns, é muito diferente para outros. Por que isto se dá? O que acontece de errado para tantos no Natal?
O sacerdote católico Peter J. Riga indicou uma causa dos problemas: “Como certo psicólogo disse, os estadunidenses sentem-se obrigados a reafirmar os ideais de bondade, generosidade e amor, no Natal, a fim de expiar sua negligência destes mesmos ideais em suas vidas cotidianas. Ver e sentir que as pessoas voltam à sua ganância e despreocupação comuns pode ser devastador para pessoas solitárias e sensíveis em nossa sociedade.”
Dar presentes no Natal, também, amiúde é incorretamente motivado. Muitos se sentem compelidos a dar nesta época do ano. Talvez até contraiam dívidas para isso. Daí, também, alguns dão presentes natalinos por razões egoístas. Comentou um professor de sociologia:
“Reconhecemos a nossa posição e a quem desejamos estar ligados. O dador não só sente a ansiedade de tentar adivinhar o que o recebedor gostaria de receber, mas também a ansiedade adicional de projetar uma imagem adequada de si mesmo.”
Isto, por certo, privaria a pessoa da alegria da dádiva altruísta.
Por causa disto, alguns pararam por completo de celebrar o Natal. Outros insistem que o Natal é basicamente bom, mas acha-se pervertido pelo materialismo e a falta de auto-restrição. Instam com as pessoas a “restaurar o significado religioso do Natal” como celebração do nascimento de Jesus Cristo. Mas, relaciona-se o Natal com o nascimento de Jesus?
O escritor Mike McGrady apontou outros problemas surgidos no Natal: “Esta é a época em que os alcoólicos reformados procuram bares acolhedores e jogam fora seus futuros, a época em que maridos normalmente fiéis começam a notar como a gabardina adere às coxas duma secretária.”
O FBI relata mais assassinatos em dezembro do que em qualquer outro mês. A polícia nas grandes cidades observa mais acidentes de tráfego nesta época.
A psicóloga infantil, Dra. Nancy Hayes, afirma que a época de Natal “é um período da maior taxa de depressão! e suicídio entre as crianças”. Observa que muitos jovens ficam deprimidos quando o Natal não fornece as esperadas “soluções mágicas para os problemas”. Assim, ao passo que o Natal pode ser agradável época para alguns, é muito diferente para outros. Por que isto se dá? O que acontece de errado para tantos no Natal?
O sacerdote católico Peter J. Riga indicou uma causa dos problemas: “Como certo psicólogo disse, os estadunidenses sentem-se obrigados a reafirmar os ideais de bondade, generosidade e amor, no Natal, a fim de expiar sua negligência destes mesmos ideais em suas vidas cotidianas. Ver e sentir que as pessoas voltam à sua ganância e despreocupação comuns pode ser devastador para pessoas solitárias e sensíveis em nossa sociedade.”
Dar presentes no Natal, também, amiúde é incorretamente motivado. Muitos se sentem compelidos a dar nesta época do ano. Talvez até contraiam dívidas para isso. Daí, também, alguns dão presentes natalinos por razões egoístas. Comentou um professor de sociologia:
“Reconhecemos a nossa posição e a quem desejamos estar ligados. O dador não só sente a ansiedade de tentar adivinhar o que o recebedor gostaria de receber, mas também a ansiedade adicional de projetar uma imagem adequada de si mesmo.”
Isto, por certo, privaria a pessoa da alegria da dádiva altruísta.
Por causa disto, alguns pararam por completo de celebrar o Natal. Outros insistem que o Natal é basicamente bom, mas acha-se pervertido pelo materialismo e a falta de auto-restrição. Instam com as pessoas a “restaurar o significado religioso do Natal” como celebração do nascimento de Jesus Cristo. Mas, relaciona-se o Natal com o nascimento de Jesus?
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